segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cores e Música: Existe alguma mágia?



Ciência ou pseudociencia? Verdade ou crença?

"No Egito faraônico dos tempo de Akhenaton (cerca de 1370 a. C), segundo uma religião monoteista, agora extinta, que adorava o Sol, a luz era considerada o olhar de Deus. Naqueles tempos remotos, imaginava-se que a visão fosse uma espécie de emanação que partia do olho. A visão era parecida com um radar. Prolongava-se para fora do olho e tocava no objeto que estava sendo visto. O Sol...acariciava o vale do Nilo."

Dada a física da época, e uma geração que cultuava o Sol, fazia sentido descrever a luz como o olhar de Deus. Três mil e trezentos anos mais tarde, encontramos crenças no poder mágico das cores - que são luz. Percebemos que na antiguidade era compreensível que povos, diante a incerteza e medo de um mundo todo desconhecido, buscavam dar respostas para as coisas, mesmo que de acordo com suas crenças.

Mas, embora a física já tenha desvendado este mistério, alguns ainda carregam os traços dos antigos que cultuavam o Sol.

Profissionais de psicologia e escritores de auto-ajuda são os grandes divulgadores da idéia de que as cores possuem poderes mágicos.

Todas as afirmações não possuem nenhum embasamento objetivo ou científico, para dizer que cores possuiriam poder sobre nosso corpo e mente.

O poder de cura é o mais divulgado.


CROMOTERAPIA

O método da cromoterapia é um método natural de tratamento que utiliza as cores como remédio por meios externos e internos que alega equilibrar a mente, as emoções, a parte energética e o organismo físico prevenindo e corrigindo disfunções, além de despertar e desenvolver capacidades pessoais (atenção, intuição, agitação, etc).

Fazem usos de cristais e pedras coloridas, e dizem que o uso de aneis com esses materiais equilibra o nosso corpo e mente. Entre outros métodos, está da respiração da cor, a alimentação da cor necessária nos alimentos e a visualização.

Já escritores de auto-ajuda afirmam que as cores atuam na nossa aura (crença de que temos uma aura) por meio dos chakras, que são centros energéticos localizados em pontos do nosso corpo, por onde absorvermos a energia vital.

Afirmam que os chakras se associam às glândulas, aos órgãos internos e às emoções. Associam cada chakra a uma cor específica que, aplicada sobre o ponto energético, tem a capacidade de reequilibrá-lo.


PSICOLOGIA DAS CORES

Dentro da psicologia das cores, as cores possuem significados. Afirmam que doenças como anemia, resfriados e pneumonia podem ser tratadas pela cor vermelha. Acreditam que esta cor aumenta a pressão sanguínea, promove o aquecimento do corpo e estimula o sistema nervoso. Em tratamentos costumam recomendar a utilização de luvas vermelhas.


CIÊNCIA: MAS NA VERDADE, O QUE SÃO AS CORES?

Bom, imaginem que está sentado na banheira, e a torneira está pingando. A cada segundo, vamos supor, um pingo cai na banheira. Gera uma pequena onda que se espalha ao redor, formando um círculo perfeito. Quando atinge os lados da banheira, é refletida de volta. A onda refletida é mais fraca, e depois de uma ou mais reflexões, você não consegue perceber mais.

Novas ondas chegam à extremidade da banheira, cada uma gerada por outro pingo de água.

O seu patinho de borracha balança para cima e para baixo sempre que uma nova frente de ondas passa por ele. É claro que a água é um pouco mais elevada na crista da onda em movimento, e mais baixa no pequeno declive entre as ondas, a depressão.

A "frequência" das ondas é simplesmente quantas vezes as cristas passam pelo seu ponto de observação - neste caso uma onda por segundo. Como cada pingo forma uma onda a frequência da onda é igual à taxa de pingos. O "comprimento" das ondas é a distância entre as sucessivas cristas de ondas - neste caso centímetros talvez. Se uma onda passa a cada segundo, e elas têm uma distância de dez centímetros entre si, a velocidade das ondas é dez centímetros por segundo.

A velocidade da onda é a frequência vezes o comprimento de onda.



A LUZ E O SOM SÃO ONDAS


A luz é formada por ondas. Aas ondas de um pingo de uma torneira na banheira são bidimensionais, já as ondas sonoras são tridimensionais, espalhando-se no ar em todas a direções a partir da fonte de som. Na crista da onda, ou seja, no lugar próximo de onde surgiu o som, ou início da onda, o ar é um pouco mais comprimido; na depressão, o ar é um pouco mais rarefeito.

O seu ouvido tem a capacidade de detectar ondas sonoras. Quanto mais vezes as ondas chegam ao seu ouvido (mais elevada é a frequência), mais elevada é a altura do som que você ouve.

O tons musicais são apenas uma questão de quantas vezes as ondas sonoras atingem o seu ouvido. O dó central é o modo como descrevemos 263 ondas sonoras nos atingindo a cada segundo; é chamado de 263 hertz ( uma oitava acima do dó central é 526 hertz; duas oitavas, 1052 hertz, e assim por diante).

Qual seria o comprimento da onda do dó central? Se as ondas sonoras fossem diretamente visíveis, qual seria a distância de crista a crista?

Ao nível do mar, o som viaja a cerca de 230 metros por segundo (cerca de 700 milhas por hora). O comprimento da onda será a velocidade da onda dividida por sua frequência, isto é, cerca de 1,3 metros para o dó central - aproximadamente, a altura de uma criança de nove anos.


QUAL É O DÓ CENTRAL PARA UMA PESSOA QUE NASCEU SURDA?

É o mesmo que para todos nós: 263 hertz, uma frequência precisa e única de som que pertence a essa nota e a nenhuma outra.

Se alguém não pode ouví-lo de forma direta, pode detectá-lo inequivocamente com um amplificador de som e um osciloscópio. É claro que não é o mesmo que experienciar a percepção humana comum das ondas do ar, - utiliza-se a visão em vez do som - mas e dai? Todas as informações estão ali.

Podemos perceber as cordas e os staccatos, os pizzicatos e o timbre. Pode associar esses dados com outras vezes em que se "escutou" o dó central. Talvez a representação eletrônica do dó central não seja emocionalmente igual ao que uma pessoa experiencia ouvindo, mas até isso pode ser uma questão de experiência.

Não é preciso ter o gênio de Beethoven para ser surdo e perceber a música.


ENIGMA: UMA ÁVORE FAZ BARULHO SE CAI SOZINHA NUMA FLORESTA?

Essa é também a solução para o velho enigma de saber se um som é produzido, quando uma árvore cai na floresta e não há ninguém para escutar. É óbvio que, se definirmos o som em termos de alguém que o escuta, não haverá som algum.

Mas é evidente que se a árvore cai, ela formas ondas sonoras, que logo podem ser detectadas, vamos dizer, por um gravador de CD, e quando se toca o CD, o som seria reconhecivelmente o de uma árvore caindo na floresta. Não há mistério nisso.

Mas o ouvido humano não é um detector perfeito de ondas sonoras. Há frequências (menos de vinte ondas a cada segundo) que são baixas demais para serem percebidas por nós, embora as baleias se comuniquem facilmente nesses tons baixos. Da mesma forma, há frequências (mais de 20 mil ondas a cada segundo) demasiado elevadas para os ouvidos humanos detectarem, embora os cães não tenham dificuldade - e respondam, quando chamados nessas frequências por um apito -.

Existem campos sonoros de 1 milhão de ondas por segundo, que são e talvez sempre serão desconhecidos para a percepção humana direta. Os nossos órgãos dos sentidos, por mais maravilhosamente adaptados que sejam, têm limitações físicas fundamentais.

Quando falamos, estamos criando ondas que viajam no ar à velocidade do som - quase instantaneamente.


O COMPORTAMENTO DA LUZ E DO SOM

Imagine a luz que passa por duas fendas paralelas num quarto escurecido. Que imagem ela projeta numa tela atrás das fendas? Resposta: a imagem das fendas - mais exatamente, uma série de imagens paralelas brilhantes e escuras das fendas. Em vez de se deslocar como um projétil em linha reta, as ondas se espalham a partir das duas fendas em vários ângulos. Onde crista incide sobre crista, temos uma imagem brilhante da fenda: interferência "construtiva"; e onde a crista incide sobre depressão, temos a escuridão: interferência "destrutiva". Esse é o comportamento característico de uma onda.

Você pode observar que a mesma coisa acontece com as ondas de água e dois buracos cortados ao nível da superfície nas estacas de um píer numa praia.

Entretanto, a luz também se comporta como uma corrente de pequenos projéteis, chamados fótons. É assim que funciona uma célula fotoelétrica comum (em uma máquina fotográfica).

Cada fóton ejeta um elétron de uma superfície sensível; muitos fótons geram muitos elétrons de uma superfície sensível; muitos fótons geram muitos elétrons, um fluxo de corrente elétrica.

A luz é simultaneamente uma onda e uma partícula - algo que não há equivalente no mundo cotidiano palpável. Hora possui propriedades de ondas, e outras de partícula.

O cientista Carl Sagan foi muito sábio em sua citação para exemplificar este caso:
“A natureza nem sempre se ajusta às nossas predisposições e preferências, ao que consideramos confortável e fácil de compreender".

Mas ainda assim para a maioria dos fins, a luz é semelhante à onda.

As ondas luminosas são tridimensionais, têm uma frequência, um comprimento de onda e uma velocidade (a velocidade da luz). Mas, espantosamente, elas não requerem um meio, como a água ou o ar, para se propagar. Recebemos a luz do Sol e das estrelas distantes, mesmo que o espaço intermediário seja um vácuo quase perfeito.

No espaço, os astronautas sem uma ligação de rádio não podem escutar um ao outro, ainda que estejam a alguns centímetros de distância. Não existe ar para carregar o som. Mas eles podem perfeitamente se ver bem.

Para a luz visível comum - o tipo a que nossos olhos são sensíveis - a frequência é muito elevado, cerca de 600 trilhões ( 6 x 10¹4) de ondas que atingem nossos globos oculares a cada segundo. Como a velocidade da luz é de 30 bilhões (3x10¹0) de centímetros por segundo (186 mil milhas por segundo), o comprimento da onda da luz visível é cerca de 30 bilhões por 600 trilhões de centímetros - muito pequeno para ser visto pelos nossos olhos, se fosse possível que as próprias ondas fossem iluminadas.


TONALIDADES DE SOM E DE CORES

Assim como os humanos percebem frequências diferentes de som como tons musicais diferentes, frequências diferentes de luz são percebidas como cores diferentes.

A luz vermelha tem uma frequência de cerca de 460 trilhões (4,6 x 10¹²) de ondas por segundo; a violeta de aproximadamente 710 trilhões (7,1 x 10¹²) de ondas por segundo. Entre elas estão as cores familiares do arco-íris. Cada cor corresponde a uma frequência.

Da mesma forma que existe a questão do significado para uma pessoa que nasceu surda, há a questão complementar do significado da cor para uma pessoa que nasceu cega. Mais uma vez, a resposta é única e inequivocadamente uma frequência de onda - que pode ser medida por via óptica e detectada, se quisermos, como um tom musical. Uma pessoa com treinamento em física e aparelhos apropriados pode distinguir o vermelho-rosa do vermelho-maça e do vermelho-sangue.

Há uma sensação de vermelho que as pessoas com visão sadia experienciam ao redor de 460 trilhões de hertz. Mas não acho que seja algo mais do que a sensação provocada por 460 trilhões de hertz. Não há magia no fenômeno, por mais belo que possa ser.

Assim como há sons altos demais e baixos demais para o ouvido humano, há frequências de luz, ou cores, fora do alcance de nossa visão. Elas se estendem a frequências muito mais elevadas (cerca de 1 bilhão de bilhões - 10¹8 - de ondas por segundo para os raios gama) e a muito mais baixas (menos de uma onda por segundo para ondas de rádio longas).

Passando pelo espectro de luz, das altas para as baixas frequências, estão largas faixas chamadas de raios gama, raios X, luz ultravioleta, luz visível, luz infravermelha e ondas de rádio. São todas ondas que viajam pelo vácuo. Cada uma é um tipo legítimo de luz tanto quanto a luz visível.

Há uma astronomia para cada uma dessas faixas de frequência. O céu parece bem diferente em cada regime de luz. Por exemplo, estrelas brilhantes são invisíveis à luz dos raios gama. Mas enigmáticas explosões de raios gama, detectadas por observatórios de raios gama em órbita, são, até o momento, quase inteiramente indetectáveis à luz visível comum.


RESSONÂNCIA NATURAL ENTRE LUZ E QUÍMICA

A única luz a que nossos olhos são sensíveis é a luz visível. Desta mesma forma qualquer material que se examinar gosta de absorver a luz de certas frequências, mas não de outras. Uma substancia diferente, tem uma preferência diferente. Há uma ressonância natural entre a luz e a química.

Aqui na Terra é muito escuro em relação aos raios gama, pois quase todo material tende a absorver raio gama no Universo, assim ele quase não consegue chegar até nosso planeta. Exceto ao redor de objetos como armas nucleares.

O ar é geralmente transparente à luz visível por absorver uma quantidade muito baixa.

Olhos de raio Gama, no nosso planeta, tenderiam a ver tudo negro como breu no espectro. A seleção natural é sábia.

Outra razão para vermos à luz visível é que o Sol produz a maior parte de sua energia nessa frequência. Já uma estrela muito quente emite grande parte de sua luz na ultravioleta. Uma estrela muito fria emite principalmente na frequência infravermelha. Mas o Sol uma estrela média, emite sua maior parte em luz visível. O olho humano é mais sensível à frequência exata da parte amarela do espectro, na qual o Sol é mais brilhante.

Todo o Universo, em geral, tende a transmitir um maior número de luz visível (de acordo com as leis fundamentais da radiação, mecânica quântica e física nuclear). Então se existir outras formas de vida com olhos por ai, podemos arriscar que eles poderiam ter olhos semelhantes aos nossos.

A vegetação absorve a luz vermelha e azul, reflete a luz verde, e por isso nos parece verde. Poderíamos traçar um quadro da quantidade de luz refletida em cores diferentes. Algo que absorve a luz azul e reflete a vermelha, nos parece vermelho; algo que absorve a luz vermelha e reflete a luz azul, nos parece azul. Vemos um objeto branco, quando se reflete a luz de forma mais ou menos igual nas cores diferentes. A diferença entre o preto e o branco não é uma questão de cor, mas de quanta luz eles refletem.

Talvez o material mais brilhante seja a neve recém-caida. Mas ela reflete apenas cerca de 75% da luz do Sol que a atinge. O material mais escuro com que comumente temos contato - vamos dizer, o veludo preto - reflete apenas uma pequena porcentagem da luz que o atinge.


TODOS OS HUMANOS SÃO NEGROS NA MAIORIA DOS TIPOS DE LUZ

"Tão diferentes quanto preto e branco" é um erro conceitual: preto e branco são quantidades relativas de luz refletida, e não na sua cor.

A reflexibilidade de cada pessoa varia muito de indivíduo para indivíduo.

A pigmentação da pele é produzida principalmente por uma molécula orgânica chamada melanina, que o corpo produz da tirosina, um aminoácido comum nas proteínas. Os albinos sofrem de uma doença que impede a produção de melanina. Sua pele e seus cabelos são branco como leite. As íris de seus olhos são cor de rosa.

Os animais albinos são raros na natureza, porque sua pele fornece pouca proteção contra a radiação solar e porque eles ficam sem camuflagem protetora. Os albinos tendem a morrer cedo.

Nossa pele reflete um pouco mais de luz em direção à ponta vermelha do espectro da luz visível do que em direção à azul. Não tem mais sentido descrever indivíduos como elevado teor de melanina como "negros" do que descrever indivíduos com baixo teor de melanina como "brancos".

Só nas frequências visíveis e nas imediatamente adjacentes é que se tornam manifestas diferenças significativas na reflexividade da pele. Os povos vindos do norte da Europa e os povos provenientes da África central são igualmente negros na luz ultravioleta e na infravermelha, quando quase todas as moléculas orgânicas, e não apenas a melanina, absorvem a luz.

Só na luz visível, quando muitas moléculas são transparentes, é que a anomalia da pele branca se torna possível. Na maior parte do espectro, todos os humanos são negros.


AS CORES NA NATUREZA

A luz do Sol é composta de uma mistura de ondas com frequências correspondentes a todas as cores do arco-íris. Há pouco mais de luz amarela do que vermelha ou azul, o que é em parte a grande razão de o Sol parecer amarelo. A rosa nos parece vermelha, pois o número de ondas na frequência do vermelho chicoteadas que atingem a pétala é maior. E assim acontece com as outras cores.

Há um pigmento orgânico específico responsável pela absorção da luz em flores como rosas e violetas - flores tão coloridas. É chamado antociano. De forma visível, um antociano típico é vermelho quando colocado em ácido, azul em álcali, e violeta em água. Assim as rosas são vermelhas porque contêm antociano e são levemente acidíferas; as violetas são azuis porque têm antociano e são levemente alcalinas.

É difícil encontrar pigmentos azuis na natureza. A raridade de rochas azuis ou areias azuis na Terra e em outros mundos é uma ilustração desse fato. Os pigmentos azuis têm de ser bastante complicados; os antocianos são compostos de aproximadamente vinte átomos, cada um mais pesado que o hidrogênio, arranjados numa estrutura específica.


SELEÇÃO NATURAL E AS CORES

Os seres vivos foram inventivos no uso que fizeram da cor para absorver a luz do Sol e, por meio da fotossíntese, produzir alimentos do ar e da água; para lembrar as mães pássaros onde ficam as goelas de seus filhotes; para despertar o interesse de um parceiro; para atrair um inseto polinizador; para se camuflar e se disfarçar; e, pelo menos entre os humanos, pelo prazer da beleza. Mas tudo isso só foi possível graças à física das estrelas, à química do ar e ao mecanismo elegante do processo evolucionário, que nos levou a uma harmonia tão magnífica com nosso ambiente físico.


Quando físicos e astrônomos estudam outros mundo e examinam a composição química de suas atmosferas ou superfícies - tentando compreender por que a névoa superior da luz de Saturno, Titã, é marrom e o terreno rugoso da lua de Netuno, Tritão, é rosa -, estão se embasando nas propriedades das ondas de luz, que são semelhantes a um pingo de torneira em uma bacia.


A mente humana associa eventos, pois este é um ser de cultura. É possível sim que uma cor faça com que nos lembremos de algo, nos desperte algum sentimento ou sensação, mas não é algo natural da cor. É algo natural da percepção humana diante da cor, da música, de todas as coisas.

Como todas as cores que vemos - na Terra ou em qualquer outro lugar - são uma questão de conhecer os comprimentos das ondas da luz solar que são mais bem refletidos. Como diria Carl Sagan, há mais do que poesia em pensar que o Sol acaricia tudo o que está ao alcance, que a luz do Sol é o olhar de Deus.

Mas você vai conseguir compreender melhor o que acontece se, em vez disso, pensar numa torneira que pinga.

Um comentário:

  1. Bom texto, baseado, em grande parte, na obra de Carl Sagan, "Bilhões e bilhões".

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