terça-feira, 1 de junho de 2010

Friedrich Nietzsche

Como Alguém Se Torna o Que é


"Eu não construo novos ídolos; os velhos que aprendam o que significa ter pés de barro. Derrubar ídolos - isto sim é meu oficio."


Louco, doente, imoral, anticristo... Esses são termos comumente utilizados por muitos ao se referirem ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche.
Mas quem ele foi realmente?


"Como meu pai já morri, e como minha mãe ainda vivo e envelheço."

Filho e neto de pastores luteranos, Nietzche nasceu em outubro de 1844. Teve uma irmã e um irmão, sendo ele o mais velho dos três.
Em 1848, seu pai tem graves preocupações com a revolução, que marcou a oposição entre burguesia e proletariado, e fica gravemente doente.

Aos 36 anos morre Karl Ludwig, o pai de Nietzche, que na época tinha 5 anos. O diagnóstico da época foi de morte por "amolecimento do cérebro".

Nietzsche se recordava do pai como um homem suave, amável e mórbido, mas que simplesmente passou pela vida e não a viveu.
Aos seus 36 anos, lembrava que a mesma idade que seu pai tinha quando faleceu também foi para Nietzsche a pior época da vida, quando a doença o tomava quase que completamente.

6 meses após a morte do pai, morreu também o irmão mais novo de Nietzsche, Joseph, que tinha apenas 2 anos de idade.
O restante da família então se mudou da cidade natal.


"Sem música, a vida seria um erro."

Aos sete anos, Nietzsche ganha da mãe um piano e passa a ter aulas de música. A partir de então, ele passou a compor músicas e poemas.
A música foi para Nietzsche um incentivo à vida, chegando ele a dizer que sem ela não teria suportado sua juventude.
Em especial a música de Richard Wagner, que ele dizia ter sido o benfeitor de sua vida, o fez despertar para a arte e sua visão do que ela era.

Música para Nietzsche era sofrimento, lágrimas que deveriam ser utilizadas para transformar o mundo. Deveria ser alegre e profunda, pois rindo dizia coisas severas.
No final de sua vida, quando já não conseguia mais fazer praticamente nada, Nietzsche passou seus ultimos dias ao piano.

Entrando para a escola, ele começou a apresentar frequentes dores de cabeça e nos olhos. Logo passa a utilizar óculos de lentes grossas, para miopia.
Nietzsche foi admitido em uma prestigiosa escola de educação clássica, tendo nela permanecido dos 14 aos 19 anos.

Aos 16 anos, formou uma sociedade literária e musical com dois amigos, a "Germânia", onde se familiarizou com a música de Richard Wagner, que mais tarde seria considerado por muito tempo seu melhor amigo.


"Deus é uma resposta grosseira para conosco, pensadores. No fundo até uma grosseira proibição para nós: 'Não devem pensar!'"

Na Germânia ele começa a mostrar seus escritos e expor suas inquietações e questionamentos.
Sendo muito duvidoso e questionador, disse nunca ter refletido sobre problemas que na verdade não existem.

Deus, eternidade, salvação, além... não lhe foram pontos questionáves nem quando criança, segundo ele. Dizia talvez não ter tido infantilidade o bastante para imaginar tais coisas. O ateismo lhe parecia óbvio, sendo impossível para ele aceitar quaisquer respostas insuficientes racionalmente.

Aos 19 anos, somente ele continuou empenhado em produzir e compartilhar seus estudos e a sociedade que havia criado acabou por extinguir-se.

Teve dúvidas sobre a escolha de uma profissão, e acabou por matricular-se numa universidade de teologia, a qual abandonou um ano depois.
Resolve se transferir e começa a estudar filologia clássica, esta que é a ciência que estuda uma língua, literatura, cultura ou civilização sob uma visão histórica, a partir de documentos escritos. Pode ser entendido como o que hoje se chama Linguística Histórica. A filologia é associada ao estudo material e crítico dos textos.


"Ciência, arte e filosofia crescem tão juntas em mim que um dia parirei centauros."

Na universidade Nietzsche descobre Schopenhauer, compõe e escreve muito.
Na Sociedade Filológica, ele fez uma conferência sobre o poeta social grego Teógnis e seu Prof. Friedrich Ritschl disse nunca ter visto algo tão brilhante de um aluno. Durante os seus estudos na universidade, a leitura de Schopenhauer instiga seu pensamento filosófico.

Nietzsche teve vários trabalhos filológicos publicados, sendo alguns premiados e outros considerados extremamente notáveis.

Considerado um aluno brilhante, com sólida formação clássica, foi nomeado aos 25 anos professor de Filologia na universidade de Basiléia, na Suíça.
No mesmo ano, lhe foi concedido o doutorado, sem tese nem exames.
Nesse meio tempo, conheceu o músico Richard Wagner e o historiador Jacob Burkhardt, que também era professor da universidade.


"Minha humanidade é uma contínua superação de mim mesmo."

Em 1870, Nietzsche participa da guerra franco-prussiana como enfermeiro, onde adoece gravemente e volta à Basiléia.
A partir daí, sofre incessavelmente da saúde. Escreve seus primeiros livros em meio às férias para se tratar.

Passa a sofrer de cefaléias e problemas com a visão e, sendo proibido de ler e escrever por ordem médica, dita ensaios filosóficos.
Passa a estar sempre doente a partir de então.

Dizia ele que estar doente é em si uma forma de ressentimento e ele se proibiu de se ressentir. "Tomei a mim mesmo em mãos, curei a mim mesmo", disse.

Durante seus anos de menos vitalidade, deixou o pessimismo de lado e se proporcionou experiencias de inversão de visão: Quando doente, se esforçava por enxergar os conceitos sãos, pensar com racionalidade e enxergar coisas belas, para buscar sua melhora; Quando saudável, procurava enxergar os instintos e valores de modo a percebê-los como inferiores.

Esse seu exercício de mudar o modo de ver as coisas considerou como sua verdadeira experiência, sua especialidade.
Seu instinto de sobrevivência era guiado pelo seu racionalismo incansável.
"O que não me mata, me fortalece."


"Cada conquista, cada passo adiante no conhecimento é consequência da coragem, da dureza consigo, da limpeza consigo."

Nietzsche considerava fundamental para qualquer pessoa que soubesse fazer suas escolhas. Ele especificou algumas que ele considerava mais simples e básicas para que se pudesse ter uma boa condição de viver. Escolher bem a alimentação, o lugar e clima, e principalmente saber escolher sua distração.

Esse tipo de coisas transformam uma pessoa no que ela é, juntamente com suas experiências. E ter liberdade para escolher é poder escolher estas e quaisquer outras coisas de modo a escolher quem você será.

Nietzsche chama de um instinto de "autodefesa" aquilo que faz com que não se tenha a capacidade de escolher: o gosto. Este, que faz com que se diga "Não" ao que se deveria escolher, e resumidamente, aquilo que nos obriga a dizer "Não" o mínimo possível, pois deseja sempre o "Sim", o prazer, o consentimento em seguir a vontade, o "gosto".

Mas a solução não é simplesmente dizer "Não", é afastar-se, separar-se daquilo que torna o "Não" sempre necessário, como sugere Nietzsche.
"Querer algo, empenhar-se por algo, ter em vista um desejo - nada disso conheço por experiência própria."

Vencer o "gosto" e poder escolher quem é, vencer a moral, os valores, e descobrir a realidade não só de si mesmo como do mundo, eis os pontos fortes de mais do que uma filosofia, da vida, de Friedrich Nietzsche.


"Quanta verdade suporta, quanta verdade ousa um espirito?"

Por volta de 1875, um jovem músico e aluno de Nietzsche, o procurou dizendo ser seu admirador e se tornou um de seus mais fiéis companheiros. Mais tarde, ele ficaria conhecido pelo pseudônimo artístico que Nietzsche lhe deu, Peter Gast.

Peter colaborou na preparação de todos os trabalhos de Nietzsche, quando este esteve incapacitado, depois de 1876, revendo os manuscritos para enviá-los à tipografia, e, por vezes, também interferindo na formatação do texto final.
Nietzsche dizia sobre "Humano, Demasiado Humano": "Fundamentalmente, foi ele o verdadeiro escritor, enquanto eu fui apenas o autor".

Mas diz-se que Peter teria "corrigido" os escritos de Nietzsche, mesmo após o colapso do filósofo e sem a aprovação do mesmo, algo que hoje é duramente criticado pelos estudiosos.

Com a publicação de "Humano, Demasiado Humano", Nietzsche pela primeira vez expressa seu pensamento acerca de suas impressões sobre os homens e as coisas.

Nele, expressa sua liberdade então encontrada de "um espírito tornado livre, que de si mesmo tomou posse", tendo se cansado de idealismos e falsos valores dizia logo no título, a quem quisse ouvir: "onde vocês vêem coisas ideais [sobrenaturais, de valor, sagradas...], eu vejo coisas humanas - somente coisas demasiado humanas!".

O livro foi mal recebido, inclusive pelos amigos. Richard Wagner atribuiu o "novo" modo de pensar de Nietzsche à influência do judeu Paul Rée. Nietzsche disse tempos depois que se surpreendeu ao ter descoberto que Wagner havia se tornado um devoto.

Em 1879 é publicada uma sequencia do livro anterior, quando o estado de saúde de Nietzsche piora ainda mais. Ele abandona a faculdade onde deu aulas por 10 anos e passa a receber uma pensão anual. A partir daí, passa seus dias viajando e escrevendo, entre períodos de extrema doença, quando ficava sob os cuidados da mãe e da irmã. Nesse ano, ficou incapacitado por 118 dias.

Nessa época, Nietzsche disse que a doença apenas o libertava ainda mais. Ele tinha que ficar parado, quieto, condenado ao ócio... mas isso lhe fazia pensar!
Sem poder ler, parou de ouvir outros e passou a se ouvir. Chamou essa fase de um retorno a si mesmo. Livre, tendo que inverter seus hábitos, podia pensar e chegar a conhecimentos antes não imaginados por ele ou ditos por outros.

Surgiam nessa época pensamentos sólidos sobre o que seria um dos principais objetivos de Nietzsche, a tresvaloração de todos os valores ( que será tratada em outro texto do blog), tema que seria aprofundado em seu último livro, que o filósofo não chegou a terminar, tendo morrido antes disso.

"Humano, Demasiado Humano" trazia a premissa de que um dia, talvez, fosse cortada pela raiz a "necessidade metafísica" da humanidade.


"Todo gênio que nasce mulher está perdido para a humanidade."

Nietzsche comentava para alguns amigos sobre sua procura por uma boa companheira, mas considerava que naquela época seria impossível para qualquer mulher escapar da cultura fortemente imposta.

As mulheres estariam ocupadas demais aprendendo a ser frágeis, delicadas, boas dona-de-casa... para poderem ter tempo de pensar.
Criticava as chamadas "naturezas femininas", dizendo ser-lhes ensinado tudo o que são, e nada mais do que isso. Não há fragilidade natural, meiguisse, delicadeza, bondade, pureza naturais das mulheres, são imposições culturais e barreiras para o pensamento livre delas.
Como diria Merleau-Ponty, "mulher frágil é coisa de cultura, não de natureza."

Após publicar seu livro "A Gaia Ciência", o filósofo conheceu Lou Salomé, a quem pediu que fosse sua discípula e companheira. Ela recusou seu pedido e os dois se tornaram amigos, até terem uma séria briga, quando surgiram boatos de que Nietzsche estaria a beira do suicídio.

Sobre tais afirmações, ele apenas disse ter o poder de transformar toda a imundície em ouro, para seu próprio bem. Ou seja, ele desconsiderava os aspectos das coisas que lhe pudessem fazer mal, e apenas continuava com seus estudos e experiências consigo mesmo, como costumava chamar.

Apesar disso, muitos dizem que ele não conseguia fazer essa escolha todo o tempo, chegando às vezes a ter problemas com bebida e mulheres (algumas suspeitas para a doença que o levou à morte eram que ele teria pego sífilis, provavelmente em um dos prostíbulos que visitava).


"Eu não construo novos ídolos; os velhos que aprendam o que significa ter pés de barro. Derrubar ídolos - isto sim é meu oficio."

Em meio a crises da doença, que cada vez piora mais, Nietzsche começa a escrever "Assim Falou Zaratustra" e no livro, acha forças para lutar contra a doença.
A Peter Gast, diz ter certeza de que este será um livro de conhecimento incrível e que deve se esforçar para concluí-lo.

O livro é considerado por Nietzsche sua obra-prima, onde conseguiu expor de forma precisa todos os seus pensamentos e críticas mais altos. Os críticos de Nietzsche dizem ter ele "cega admiração" por seu Zaratustra, chegando a afirmar que Shakespeare e Dante não saberiam respirar naquelas alturas... Mas levando em conta os objetivos de Nietzsche, e o que quis expressar nessa obra, "cega admiração" talvez seja dar a Shakespeare e Dante elevações iguais...

Zaratrusta é o destruidor de valores, da moral imoral imposta pela sociedade, é o aparecimento de um novo homem, capaz de escolher por si próprio, de ser dono de si.
E como seria possível se conformar com o homem existente após ter presenciado tal liberdade e grandeza?

Há um ideal maior por trás de Zaratustra, e de Nietzsche, um ideal prodigioso, tentador, pleno de perigos, ao qual ninguém se desejaria levar, porque a ninguém se reconhece o direito a ele: "o ideal de alguém que pode brincar com tudo o que se chamou santo, bom, intocável, divino, para o qual o mais elevado, aquilo em que o povo encontra naturalmente sua medida de valor, já não significaria senão perigo, declínio, rebaixamento, ou, no mínimo, distração, cegueira, momentâneo esquecer de si".


"Meus contemporâneos não me ouviram, sequer me viram."

Nietzsche se considerava um homem à frente de seu tempo, pois na época em que viveu não encontrava alguém que o entendesse.
Rejeitando o que ele dizia ser a tendência dos alemães, que ele dizia serem influenciados pela cultura que ensina desde o inicio a perder a realidade de vista, para correr atrás de "ideais", Nietzsche via a realidade sendo despojada de seu valor, seu sentido, sua veracidade, na medida em que se forjava um mundo ideal, uma mentira ideal.

Todos temem a verdade, e além disso, como o próprio Nietzche disse, "não se tem ouvido para aquilo a que não se tem acesso a partir da experiencia."
Talvez por isso até hoje não hajam muitas pessoas que se disponham a tentar entender o que ele pensava, e que quem tente, não saiba muito bem o que ele quer dizer com tudo o que diz.

"Não sou um homem, sou dinamite." E assim sendo, Nietzsche estava ali para causar destruição onde chegasse, pois para ele um filósofo deveria causar desordem, provocar, e destruir os valores por onde passasse.

"E quem um criador quiser ser (..), deverá ser primeiro um destruidor, e despedaçar valores."

19 comentários:

  1. A grande maioria das pessoas deveria deixar de pensar em Nietzsche como o contrário do que elas são. Ele se trata da mente dotada de razão (e infinita busca dela), e um verdadeiro visionário.

    O que o torna comedido e "temido" é o fato de ele agredir. Mas não é um agredir como quem aprende a xingar, e sim um agredir como quem sabe do que está falando (e pensou muito antes de sobre falar).

    Pessoas temem falar sobre o que não entendem, por isto tomam a primeira agressão das palavras francas deste homem como um motivo para evitá-lo.

    O pior de tudo, é ter de perceber que pessoas e filósofos indicam que ninguém deve lê-lo, porque ele ficou louco. Daí me lembro de Aristóteles, ao dizer que "Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura".

    Não nego que Nietzsche era louco. Porque eu acredito que ser louco é encarar os chamados "ídolos" e mostrar a eles que ainda têm muito o que aprender e que a mente jamais deve parar de pensar.
    Loucura doentia é deixar de ler Friedrich Nietzsche só pelo que ouvem a respeito dele.
    Ele não é um homem qualquer, por isto é uma ofensa inominável ter um qualquer a falar dele, sem tê-lo estudado ou lido devidamente.

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  2. Li e infelizmente o que encontrei foi só mais um racista, machista, enrustido, arrogante e solitário. Perda de tempo e dinheiro.

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  3. Acho que ele queria se aparecer,de tal modo,
    Um bom filósofo Mas com mente podre

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  4. Acredito que todos deveriam ler Nietzsche e Maquiavel para compreender a que aconteçe ao nosso redor com mais claresa e nao ficar mais tao surpreso com o comportamento humano.

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  5. Comcerteza Nietzsche tinha o verdadeiro modo de pensar,escrever e comentar.Ele encarava e tinha a realidade em sua filosofia...

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  6. Ótimo texto, ótimo comentário acima.

    Realmente, eu tinha uma opinião formada sobre Nietzsche sem nem ao menos perceber que tinha. Não o classificava com um filósofo. Aliás, acho que não o classificava de nenhuma forma. Simplesmente o tinha como uma incógnita. Posso dizer que depois de ler esse texto, Nietzsche nunca pareceu tão humano, demasiado humano, para mim.

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  7. Nunca havia lido sobre Nietzsche, só ouvi falar. No entanto me identifiquei com o texto, costumo pensar muito e às vezes falo coisas que as pessoas não gostam de ouvir, mesmo que essas palavras sejam só para mim, elas sentem-se ofendidas pela minha liberdade de pensar e falar. Nietzsche soube muito bem entender que a natureza divina é na verdade muito humana, e se ser humano nos aproxima muito dos animais,ser divino o que seria?
    Soube ele entender a natureza feminina como sendo a natureza humana e não uma natureza forçada, manipulada que atendesse aos desejos de uma sociedade castradora da liberdade.
    Penso que se as mulheres lessem Nietzsche, saberiam dar valor à sua natureza.
    Parabéns pelo blog.

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  8. Complementando o comentário do colega Claison, no que diz respeito ao modo pelo qual Nietzsche encarou certos paradigmas criados pela sociedade e idolatrados até hoje, efetivamente gostamos de nos ater a seres superiores e inexistentes, justamente pela preguiça que temos de pensar. É infinitamente mais fácil deixar na mão de alguém responsabilidades que teríamos de arcar com nossas próprias forças, ao passo que as delegamos a um ser superior, a sua vontade "se Deus quiser".

    Esta atitude é deveras cômoda se comparada ao esforço de filosofar e alcançar a verdade racional que Nietzsche esfregou em nossas fuças.

    Eu prefiro alternar entre as duas ideias, de acordo o benefício que cada uma trará em cada situação. A mais benéfica vence. Racional quando necessário e crente quando a solução ultrapassa as minhas habilidades. vjsf

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  9. Esse Blog é exatamente o que eu estava procurando.Um local de busca pelo conhecimento filosofico e espiritual,que visa os grandes filósofos.Parabéns,ótimo trabalho.Dattebayo!!

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  10. Tão bonzão que morreu de sífilis
    _|_

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    1. E você que apesar de vivo é mais um imbecil?

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  11. Conheci Nietzsche há um ano, quando li "Assim falou Zaratustra". Fiquei surpresa com a leitura, e gostei do livro! Aconselho a todos.

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  12. diria que ele fez jugamentos precipitados talvez pelo odio das coisas ao redor....... um homem deprecivo como as frases dele cheia de criticas e egoismo.....apesar de algumas pessoas serem assim...

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  13. O fato de nietzsche nem mesmo querer discutir acerca de algo que não existe, penso ser sua frase " Deus morreu, nós o matamos" relativa ao Deus- Estado, que após os contratualistas locke, hobbes, rousseau terem acreditado ser o estado a mais alta criação intelectual da humanidade e sua salvação, logo se viu que tal concepção não era verdadeira.

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  14. Sabia que não poderia me aprofundar em suas palavras, pois agora perco de vista e de vez a vaidade.

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