segunda-feira, 13 de abril de 2009

A origem das espécies



“O sol não gira em torno da Terra e a natureza não vive em função dos homens”


Essas foram ideias revolucionarias que mudaram totalmente a compreensão do mundo para os homens que buscam a verdade da existência.

Charles Darwin, naturalista, durante uma viagem mapeando a América do Sul teve como cenário principal as ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico, onde percebeu o que logo iria se tornar o alicerce do entendimento da existência de vida na Terra.

Darwin percebeu vários ambientes diferentes em ilhas próximas, e uma mudança significativa das espécies em cada um destes. Cada espécie adaptava-se perfeitamente ao habitat, no entanto ainda era possível encontrar semelhanças comuns entre todos.

Darwin acreditava que todas as espécies surgiram de um mesmo tronco comum. Ou seja, homens, elefantes, insetos e peixes descendem de um mesmo ancestral. Como uma árvore, onde o tronco é o ancestral comum e as ramificações são a diversidade de espécies.

De acordo com o naturalista havia uma transmissão de características entre as gerações que ele atribui a células chamadas gêmulas. Essas se desprenderiam dos tecidos e viajariam pelo corpo até os órgãos sexuais, seriam copiadas e passadas a gerações seguintes.

Após alguns anos, de 1856 a 1863, Mendel cruzou e produziu híbridos de plantas com características distintas - plantas altas com plantas anãs, ervilhas amarelas com ervilhas verdes e assim por diante. Ele observou com surpresa que tais características não são diluídas nem resultam em meio-termo, mas se mantêm distintas: o rebento híbrido de uma planta alta e de uma anã era sempre alto, não de tamanho médio.

Ou seja, Mendel descobriu como se da o funcionamento da hereditariedade – assim sustentando a teoria de Darwin anos antes. Porém essa teoria só foi aceita pela comunidade científica no início do século XX e gerou a base da genética ainda nos dias de hoje.

No entanto o que mais intrigou Charles Darwin não foi apenas a mistura hereditária que acontecia na reprodução, mas sim as mutações.


As mutações acontecem em um ciclo natural e, ao mesmo tempo, acidental, mas são fatores extremamente importantes e necessários para a adaptação, sobrevivência e evolução das espécies.

Segundo Darwin, aconteciam erros na transmissão de características entre gerações, estes ocasionariam em possibilidades naturais para sobrevivência e melhor adaptação, levando em consideração que é fato a mudança contínua de ambientes, climas e vegetações nos mesmos lugares. Por exemplo:

Digamos que nasceram cinco filhotes de lobos, quatro deles são bem fortes e ágeis e com uma pelagem fina, do mesmo modo que seus pais. No entanto, um deles não é tão forte e nem tão ágil e ainda possui uma pelagem bem grossa, - o que dificultaria a vida dele, - considerando o ambiente aberto e de extremo perigo predatório.


Porém o ambiente onde os filhotes vivem esteve tendo mudanças significativas, o frio veio se tornando cada vez mais drástico e especificamente nesta geração ele prejudicaria a resistência da espécie nativa de lobo que lá habitava.


Já o filhote que sofreu mutação teria poucas chances de sobreviver no antigo ambiente, por ser fraco e lento, mas neste novo ambiente ele poderá se aquecer do frio com a sua pelagem e desta forma se adaptar melhor que os outros - que irão sendo extintos por sua incapacidade de sobrevivência.


Toda essa teoria de Darwin já era de grande importância na época, porém ela mais tarde foi totalmente comprovada pelos cientistas James Watson e Francis Crick.

Esses cientistas descobriram a dupla hélice do DNA, o que finalmente esclareceu o mecanismo por meio do qual a informação genética é transmitida através das gerações.

A partir do DNA é possível comparar o grau de parentesco entre todas as espécies. Já não é preciso lidar apenas com a causalidade da sua funcionalidade, mas é possível enxergar-lo. O DNA pode ser lido, cada parte da sua estrutura já é mapeada, com legendas através de letras.

Após esta descoberta foi identificado um grau muito próximo entre os seres humanos e os chimpanzés, 98% de parentesco no DNA.


Desta forma cientistas perceberam que o chimpanzé possui muitas semelhanças com ser humano, e possui a capacidade de cognição igualmente a nós. Através de experiências esses dados foram totalmente comprovados.


O vírus HIV é um modo pelo qual é perceptivo hoje pelos cientistas o poder de mutação que as células possuem.


O vírus é perseguido pelos médicos e cientistas que procuram anular a sua função e o destruírem. No entanto este vírus se reproduz assexuadamente todos os dias, e a cada reprodução bilhões de células são replicadas, abrindo um leque enorme para as mutações.


Os médicos e cientistas utilizam vários tipos de remédios, porém eles são capazes de combater apenas aquilo que eles conhecem. Cada mutação é inimaginável e desta forma impossível até os dias de hoje de ser prevista.


É possível combater as células nativas e selvagens que afligem o organismo. O paciente ingere medicamento e sua ação destrói as células nativas, porém algumas células mutantes se adaptam, se replicam, evoluem e continuam a atacar. E esta é uma parte que não nos favorece, porém é um grande fator para identificarmos e percebermos a magia da seleção natural.


Darwin afirmava também que a “mistura genética”(lembrando que na época ele possuía outra definição, menos exata, no entanto ainda correta) é de extrema importância para a melhor adaptação da prole em relação a situações diversas, e ele tinha toda a razão.


O cientista pode vivenciar em um momento de sua história o que ele próprio estudava.


Sua filha, ainda criança, herdou uma doença dele, porém a doença acabou se desenvolvendo com ela ainda criança, diminuindo a possibilidade da sua vitoria na luta pela vida.


Darwin afirmou que sua filha não merecia esta punição de Deus e nem da natureza, e que tudo aquilo era facilmente solucionado por sua deficiência hereditária.

A sua filha é resultado de seu casamento com uma prima, e desta forma o naturalista chegou a indicar que isto teria mais chances de não ter acontecido se não houvesse parentesco entre eles.
Já que quanto mais o grau de parentesco, menor a diferença genética, e conseqüentemente menor a possibilidade de evolução genética através da mistura para que torne a prole mais forte e resistente.

Após esta experiência e compreensão, Darwin abandonou de vez, e completamente o cristianismo e a crença de Deus.

O evolucionismo estava na contramão em relação à teoria daquela época. A teoria da criação predominava entre todos, inclusive era regida pelo clero, ciência, igreja e política.

Lamarck era um cientista da época, sua teoria era a de que o cérebro humano não possui nenhuma ligação com as outras espécies. Para Lamarck as espécies se aperfeiçoam para sobreviver nos ambientes, diferentemente de Darwin que afirma que apenas as proles com mutações podem passar por isso, e não um animal em seu próprio momento de vida.

Desta forma, a teoria do naturalista aparece incompatível com os livros que pregam a palavra de Deus. Para o povo da época a alma humana difere essa sua fé, pois se levassem em consideração que não éramos mais especiais que um inseto, acreditar-se-ia que anularia a transcendência religiosa, privilegiando o materialismo e assim atingindo, talvez até matando a esperança de vida após a morte.


Atualmente, escolas estão aderindo ao criacionismo em aulas de ciência e biologia, e devo denunciar o abuso e lavagem cerebral que estas crianças sofrem.

Nestas escolas, apenas após a 4° série a teoria de Darwin é apresentada, depois de já terem criado um bloco comum de verdade lúdica, imaginárias na cabeça da criança. E ainda por cima disso tudo, o evolucionismo é apresentado apenas como uma teoria - os quais muitos professores ainda indicam como sendo contraditória cheia de lacunas e carente de provas conclusivas. O que de fato é mentira.

Substituem um pensamento com uma percepção aberta da criança, por um pensamento sobrenatural. Tudo isso segundo essas instituições e inclusive declarações de pais, independente de estarem certas ou não, possuem uma moral e valores construtores de verdadeiros cidadãos bons.

Este é só um exemplo de como a pessoa torna-se um ser humano simulado, restariam apenas todos os outros momentos da sua vida. Peço a ajuda de todos para nos mudarmos.

2 comentários:

  1. As escolas quando optam por mostrar o evolucionismo como só mais uma teoria sem nenhuma prova concreta e o criacionismo como uma idéia única e verdadeira estão regredindo ao invés de progredir. Nenhum dos dois preceitos foram comprovados (tanto é q são teorias), mas a teoria de Darwin tem muito mais embasamento e lógica do q a teoria criacionista.
    As escolas precisam transmitir as duas idéias enfatizando a importância e verdade de cada uma. Dando a possibilidade de escolha para as crianças e jovens, para q elas criem suas próprias formas de pensar.

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  2. O criacionismo é fé subjetiva, e o evolucionismo é fé objetiva. Evidências e Comprovações são solucionada por provas objetivas, desta forma o evolucionismo é comprovado Rosi.

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