segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Simulação Condicionada


Vemos as coisas mesmas, o mundo é aquilo que vemos - fórmulas desse gênero exprimem uma fé comum ao homem natural e ao filósofo desde que abre os olhos, remetem para uma camada profunda de "opiniões" mudas, implícitas em nossa vida. Mas essa fé tem isto de estranho: se procurarmos articulá-la numa tese ou num enunciado, se perguntarmos o que é este nós, o que é este ver e o que é esta coisa ou este mundo, penetramos numa labirinto de dificuldades e contradições.


Santo Agostinho dizia do tempo, que este é perfeitamente familiar a cada um, mas nenhum de nós o pode explicar aos outros. O mesmo é preciso que se diga do mundo.


Com certeza, o que você enxerga não é real.


Tudo que é considerado como verdade, são condicionamentos de aprender a ver de tal forma.
Não será fácil lutar contra, mas o azar poderá trazer a sua sorte.


Convido vocês ao pensar deste enigma.

Inverta os papéis da luz pelo obscuro e perceba as diferenças dentro de seu silêncio.


Todos vivem em mundos internos diferentes, ou seja, julgam simbolicamente o mundo exterior pelo próprio insano falso criado.


Você pode sair dessa, apenas perceba a maneira como as pessoas vivem simbolicamente em tudo, inclusive si próprio.
Não as julgue como más, apenas vítimas do insano.
Elas não têm culpa, porém não é necessário viver no falso como todos para sentir-se livre e confortável, apesar dessas sensações realmente aparecerem. Todas falsas.


Busque o que está escondido, mesmo que você não entenda ou perceba, você encontrará com toda a sua vontade e revolta.

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