Câmara de São José do Rio Preto dá carta branca para o prefeito da cidade, Valdomiro Lopes, construir uma garagem subterrânea para carros no centro de Rio Preto, na Praça Dom José Marcondes, onde ficava o camelódromo.
É claro para qualquer morador de Rio Preto, que existem muitos outros projetos mais importantes para a cidade, ao invés de ajudar a engarrafar ainda mais o transito do centro da cidade. Pois é isso que vai acontecer.
Qual será o motivo pelo qual este projeto recebeu tamanha atenção dos vereadores? Talvez por que é um projeto grande? Ou melhor, de grande visibilidade? Por que é caro? (Na casa dos milhões)
Como disse o sociólogo Luciano Alvarenga, (www.lucianoalvarenga.blogspot.com), observamos o estacionamento de shopping, e vemos que apesar do gigantesco espaço para vagas, elas são sempre insuficientes. As pessoas são obrigadas a estacionar nas redondezas das ruas por perto.
É fato que apesar das dezenas de estacionamentos nos centros da cidade, ainda faltam vagas no centro.
Qualquer pessoa que se desloca em Rio Preto de carro, ônibus, moto, ou bicicleta, vêm percebendo que o transito piora cada dia mais em nossa cidade.
As cidades mais desenvolvidas do mundo já perceberam isso, algumas passaram pela experiência de que o investimento em estrutura para carros esta fadado a acabar - se quisermos resolver o problema de vez. Nestas cidades existem cada vez menos investimentos em automóveis individuais (não coletivos) e cada vez mais na estrutura do transporte coletivo. Exemplos assim são Curitiba, Lisboa, Paris, Londres, entre outras.
Em cidades de porte médio, igualmente a São José de Rio Preto, é necessário que haja esse pensamento diante do futuro já, ao invés de se fadar ao triste fim do transito destas grandes metrópoles.
Em algumas cidades, inclusive, cobra-se até pedágio para entrar no centro da cidade.
A justificativa furada de Waldomiro Lopes é diante às cobranças que os comerciantes fazem a fim de mais clientes. No entanto, de que importa se os clientes vêm de carro, de ônibus ou andando? Pouco importa.
Este projeto está fora da realidade das experiências que a historia das grandes metrópoles apontam. Pois sabemos que os carros só aumentam. E com eles haverá mais sujeira, mais degradação, mais poluição e maior impacto ambiental. (é importante informar que foi rejeitado determinada emenda que obriga a empresa concessionária a apresentar os laudos técnicos referentes ao impacto ambiental do projeto, antes do início da obra)
O carro é algo para ser desestimulado, e não o contrário. Esta garagem vai contra toda a inteligência ambiental e tecnológica que estamos vivenciando.
Existe a necessidade real de que o centro da cidade seja revitalizado, o calçadão restaurado, e qualidade de vida priorizada – mas este projeto vai contra tudo o que desejamos.
Fatores simples como a preservação das árvores, o não abandono das calçadas, o combate à poluição visual, e o perigo no centro urbano, são ótimos projetos pelo qual começar.
Será que a experiência das grandes cidades pelo mundo não é importante? É possível que o Prefeito realmente não esteja enxergando isso?
Este é o arquétipo Malufista que afundou São Paulo, e agora parece que Waldomiro quer fazer o mesmo à Rio Preto.
A garagem chegou a ser proposta há anos pelo ex-prefeito Liberato Caboclo. Na ocasião, o local escolhido foi a Praça Rui Barbosa. Opositores ao projeto acionaram até a Justiça contra a construção. O que nós faremos hoje?
É claro para qualquer morador de Rio Preto, que existem muitos outros projetos mais importantes para a cidade, ao invés de ajudar a engarrafar ainda mais o transito do centro da cidade. Pois é isso que vai acontecer.
Qual será o motivo pelo qual este projeto recebeu tamanha atenção dos vereadores? Talvez por que é um projeto grande? Ou melhor, de grande visibilidade? Por que é caro? (Na casa dos milhões)
Como disse o sociólogo Luciano Alvarenga, (www.lucianoalvarenga.blogspot.com), observamos o estacionamento de shopping, e vemos que apesar do gigantesco espaço para vagas, elas são sempre insuficientes. As pessoas são obrigadas a estacionar nas redondezas das ruas por perto.
É fato que apesar das dezenas de estacionamentos nos centros da cidade, ainda faltam vagas no centro.
Qualquer pessoa que se desloca em Rio Preto de carro, ônibus, moto, ou bicicleta, vêm percebendo que o transito piora cada dia mais em nossa cidade.
As cidades mais desenvolvidas do mundo já perceberam isso, algumas passaram pela experiência de que o investimento em estrutura para carros esta fadado a acabar - se quisermos resolver o problema de vez. Nestas cidades existem cada vez menos investimentos em automóveis individuais (não coletivos) e cada vez mais na estrutura do transporte coletivo. Exemplos assim são Curitiba, Lisboa, Paris, Londres, entre outras.
Em cidades de porte médio, igualmente a São José de Rio Preto, é necessário que haja esse pensamento diante do futuro já, ao invés de se fadar ao triste fim do transito destas grandes metrópoles.
Em algumas cidades, inclusive, cobra-se até pedágio para entrar no centro da cidade.
A justificativa furada de Waldomiro Lopes é diante às cobranças que os comerciantes fazem a fim de mais clientes. No entanto, de que importa se os clientes vêm de carro, de ônibus ou andando? Pouco importa.
Este projeto está fora da realidade das experiências que a historia das grandes metrópoles apontam. Pois sabemos que os carros só aumentam. E com eles haverá mais sujeira, mais degradação, mais poluição e maior impacto ambiental. (é importante informar que foi rejeitado determinada emenda que obriga a empresa concessionária a apresentar os laudos técnicos referentes ao impacto ambiental do projeto, antes do início da obra)
O carro é algo para ser desestimulado, e não o contrário. Esta garagem vai contra toda a inteligência ambiental e tecnológica que estamos vivenciando.
Existe a necessidade real de que o centro da cidade seja revitalizado, o calçadão restaurado, e qualidade de vida priorizada – mas este projeto vai contra tudo o que desejamos.
Fatores simples como a preservação das árvores, o não abandono das calçadas, o combate à poluição visual, e o perigo no centro urbano, são ótimos projetos pelo qual começar.
Será que a experiência das grandes cidades pelo mundo não é importante? É possível que o Prefeito realmente não esteja enxergando isso?
Este é o arquétipo Malufista que afundou São Paulo, e agora parece que Waldomiro quer fazer o mesmo à Rio Preto.
A garagem chegou a ser proposta há anos pelo ex-prefeito Liberato Caboclo. Na ocasião, o local escolhido foi a Praça Rui Barbosa. Opositores ao projeto acionaram até a Justiça contra a construção. O que nós faremos hoje?
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