Atualmente, o que mais ouvimos é que o conhecimento é o bem mais necessário à uma pessoa, seja na vida pessoal ou profissional.
Segundo o futurólogo Alvin Toffler, o conhecimento é a riqueza revolucionária e invisível que move o mundo atualmente. Com isso, os economistas tentam qualificar esse bem que gera incomensuráveis resultados na economia, mas que não podem ser quantificados.
Na Antigüidade, os filósofos gregos contribuíram para a construção da noção de conhecimento, com definições das diferenças entre conhecimento sensível e conhecimento intelectual, aparência e essência, opinião e saber, e estabeleceram regras da lógica pra se chegar à verdade.
A primeira Revolução Científica trouxe várias mudanças para o pensamento, com destaque para a mudança da visão teocentrista (Deus é o centro do conhecimento) para a visão antropocentrista (o homem é o centro do conhecimento).
Segundo Sócrates (originariamente) e Platão, a definição de conhecimento é: uma crença verdadeira justificada - segundo a qual o conhecimento requer crença à verdade.
As pessoas às vezes dizem que sabem coisas que mais tarde se revelam falsas. Mas isto não é saber de coisas que são falsas, é pensar que se sabem coisas que, na verdade, são falsas.
As pessoas às vezes dizem que sabem coisas que mais tarde se revelam falsas. Mas isto não é saber de coisas que são falsas, é pensar que se sabem coisas que, na verdade, são falsas.
Um fato é objetivo se a sua verdade não depende de como é a mente das pessoas. É um fato objetivo que a Terra gira em torno do Sol. Um fato é subjetivo se não é objetivo, se acontece apenas na mente de alguém e não é observável por outros fora daquela realidade.
Se uma pessoa acredita ou não que a Terra gira em torno do Sol é uma questão subjetiva, mas se a Terra realmente faz isso é uma questão objetiva.
Se uma pessoa acredita ou não que a Terra gira em torno do Sol é uma questão subjetiva, mas se a Terra realmente faz isso é uma questão objetiva.
O conhecimento requer dados de apoio, ou uma justificação racional, e ter uma justificação não é apenas pensar que se tem uma razão para acreditar em algo, mas tê-la objetivamente.
O conhecimento pode ser classificado em alguns tipos como:
- Conhecimento Empírico: adquirido socialmente e hereditariamente, caracterizado pelo senso comum.
- Conhecimento Científico: se preocupa em pesquisar, apurar, analisar e sintetizar explicações utilizando o pensamento crítico e a busca por evidências.
- Conhecimento Filosófico: busca verdades por meio de questionamentos e debates.
- Conhecimento Teológico: adquirido como “revelação divina”, caracterizado pela fé cega.
- Conhecimento Empírico: adquirido socialmente e hereditariamente, caracterizado pelo senso comum.
- Conhecimento Científico: se preocupa em pesquisar, apurar, analisar e sintetizar explicações utilizando o pensamento crítico e a busca por evidências.
- Conhecimento Filosófico: busca verdades por meio de questionamentos e debates.
- Conhecimento Teológico: adquirido como “revelação divina”, caracterizado pela fé cega.
Há ainda conceitos variados de conhecimento, sendo que aparentemente o mais comum e conhecido por todos é de que conhecimento é aquilo que se conhece de algo ou alguém, de um modo sem especificações.
Porém, nem tudo o que parece (ou já foi) conhecimento realmente é. Estamos sujeitos a todos os tipos de informações e dados sobre os mais diversos assuntos todos os dias, e em todos os momentos desses dias. Eles geram reflexão e, consequentemente, conceitos a respeito.
Como as pessoas costumam usar demasiadamente seu lado subjetivo, nem sempre entendem as informações com o sentido que elas originalmente tinham e esperavam passar, criando assim suas “verdades próprias” ou, mais apropriadamente, “crenças errôneas” sobre determinadas afirmações e assuntos.
Porém, nem tudo o que parece (ou já foi) conhecimento realmente é. Estamos sujeitos a todos os tipos de informações e dados sobre os mais diversos assuntos todos os dias, e em todos os momentos desses dias. Eles geram reflexão e, consequentemente, conceitos a respeito.
Como as pessoas costumam usar demasiadamente seu lado subjetivo, nem sempre entendem as informações com o sentido que elas originalmente tinham e esperavam passar, criando assim suas “verdades próprias” ou, mais apropriadamente, “crenças errôneas” sobre determinadas afirmações e assuntos.
Além da interpretação subjetiva, algumas informações não geram conhecimento algum, sendo apenas dados agrupados ou informações sobre coisas superficiais, que provavelmente jamais terão utilidade alguma.
Informações erradas ou ultrapassadas também são transmitidas às pessoas, (com mais frequência do que se imagina) criando outras crenças errôneas naqueles que acreditam cegamente nos meios de comunicação ou na autoridade de pessoas que consideram como mentores (pais, professores, ídolos, etc.).
Informações erradas ou ultrapassadas também são transmitidas às pessoas, (com mais frequência do que se imagina) criando outras crenças errôneas naqueles que acreditam cegamente nos meios de comunicação ou na autoridade de pessoas que consideram como mentores (pais, professores, ídolos, etc.).
Alvin Toffler define essas informações que não geram conhecimento como obsolecimento, que vem de conhecimento obsoleto = ultrapassado, errôneo, enganador.
Assim, deve-se ter cuidado para não se deixar enganar, sabendo que estamos rodeados, o tempo todo, de opiniões, crenças errôneas e ultrapassadas, subjetividade e informações sem conteúdo, mas que são informadas, supostamente, como sendo conhecimento. É preciso um olhar crítico e atento para não se deixar levar pelo obsolecimento.
Assim, deve-se ter cuidado para não se deixar enganar, sabendo que estamos rodeados, o tempo todo, de opiniões, crenças errôneas e ultrapassadas, subjetividade e informações sem conteúdo, mas que são informadas, supostamente, como sendo conhecimento. É preciso um olhar crítico e atento para não se deixar levar pelo obsolecimento.
Gostei do Texto e especialmente da Foto. Luciano Alvarenga
ResponderExcluirGostei da foto!
ResponderExcluirOla, tinha visto esse blog em uma comunidade e guardado o link mas ainda nao tinha chegado a ver...
ResponderExcluirAssuntos interessantes.
Achei muito bom esse texto e a foto é bem legal.
Voltarei aqui mais vezes,
Abraços
Ótima abordagem!!! Texto interessante!
ResponderExcluirSó não sei se posso concordar com a alegação de que algumas formas de conhecimento são inúteis. Isso me fez lembrar um debate que no passado foi mais pronunciado no meio acadêmico e que hoje ainda existe mas está um pouco mais camuflado: pesquisa pura vs pesquisa aplicada.
O pessoal da pesquisa pura defende que o conhecimento científico propriamente dito, sem ser motivado por algum objetivo prático é louvável. Já o pessoal da pesquisa aplicada critica o outro dizendo que não tem sentido ter esse conhecimento teórico. Mas acho que hoje em dia todas as pessoas sentas já descobriram que em algum momento todo conhecimento tem alguma serventia. Só tenho dúvidas quanto à metafísica. Aí talvez dependa da definição de "conhecimento".
Felipe, realmente é a definição de "conhecimento" o mais importante aqui. Eu acho importante a pesquisa descompromissada, pois às vezes descobertas são feitas puramente por acaso, e essas informações acabam gerando algo importante. O problema é que a interpretação subjetiva de informações acaba gerando crenças, não conhecimento, e algumas informações simplesmente não geram conhecimento algum, falam sobre coisas superficiais, que provavelmente jamais terão utilidade alguma. Por exemplo, "Fred chora ao saber sobre pai em 'Passione'". Peguei a primeira 'noticia' q vi na minha página inicial, e lá está cheio de coisas assim...
ResponderExcluirhahahaha Tive que rir da notícia que vc citou. Realmente esse tipo de conhecimento não tem serventia nenhuma. Nada vai me acrescentar saber do que aconteceu na novela ontem. mas ao mesmo tempo, aposto que alguém poderia afirmar algo do tipo: Ah mas imagina que vc encontra alguém, ou um grupo, que está conversando sobre a novela de ontem...e esse grupo é formado por pessoas influentes e vc precisa impressioná-los ou conquistar uma certa intimidade com eles...saber sobre a novela bem que seria útil! Mas aí teria que vir uma outra pergunta à essa proposição: será que esse é o tipo de conhecimento necessário?
ResponderExcluirAo mesmo tempo, com relação à pesquisa mais purista, podemos citar Isaac Newton. Newton era curioso por natureza....um dia provavelmente se perguntou: Por que as coisas caem?? Uma mente comum da época poderia ter achado isso o ápice da doideira, da inutilidade. mas graças a essa pergunta dele é que diversas tecnologias foram desenvolvidas e hoje estamos num patamar tecnológico futurista.
Felipe, na verdade o físico Isaac Newton teve que ler muitas obras, criando condições à sua liberdade de percepção, antes. Para que, assim, despertasse à determinada questão - entre elas, "Discursos e demonstrações matemáticas, sobre duas novas ciências" (1638), de Galileu Galilei, permitiu Newton rever e aprimorar seus primeiros estudos sobre o movimento e os princípios da mecânica em geral, possibilitando-o formular da lei da gravitação universal.
ResponderExcluirSó para elucidar que não se dá acaso a atividade cognitiva. Assim, o obsolecimento só faz nutrir um mercado de desejos banais.