Carta de Richard Dawkins à sua filha
No livro "As Coisas São Assim: Pequeno Repertório Científico do Mundo Que Nos Cerca", é reproduzida uma carta de Richard Dawkins à sua filha, que lhe foi entregue ao completar 10 anos, sob o título de "Boas e Más Razões Para Crer". Nela, Dawkins explica o que são a autoridade, a tradição e a revelação, e diz porque não se deve acreditar nelas. Estimulando o pensamento crítico de sua filha, Dawkins lhe ensina um pouco sobre o método científico e os perigos de acreditar no que se ouve dos outros.
" Querida Juliet,
Agora que você fez dez anos, quero lhe escrever sobre algo que é muito importante para mim. Você já se perguntou sobre como sabemos as coisas que sabemos? Como sabemos, por exemplo, que as estrelas, que parecem pequenos pontos no céu, são na verdade grandes bolas de fogo como o Sol e ficam muito longe? E como sabemos que a Terra é uma bola menor, girando ao redor de uma dessas estrelas, o Sol?
A resposta para essas perguntas é “provas”. Às vezes “prova” significa realmente ver (ou ouvir, ou sentir, cheirar...) que algo é verdade. Astronautas viajaram longe o suficiente da Terra para ver com seus próprios olhos que ela é redonda. Às vezes nossos olhos precisam de ajuda. A “estrela-d’alva” parece uma sutil cintilação no céu, mas com um telescópio você pode ver que ela é uma linda bola - o planeta que chamamos de Vênus. Uma coisa que você aprende diretamente vendo (ou ouvindo, ou cheirando...) é chamada de observação.
Frequentemente, a prova não é só uma observação por si só, mas há sempre observações em sua base. Se aconteceu um assassinato, é comum ninguém (menos o assassino e a pessoa morta!) ter visto o que aconteceu. Mas os detetives juntam diversas observações que podem apontar na direção de um suspeito. Se as impressões digitais de uma pessoa coincidirem com as encontradas num punhal, isso é uma prova de que ela tocou nele. Isso não prova que ela cometeu o assassinato, mas pode ser uma informação útil, junto com outras provas. Às vezes, um detetive consegue pensar sobre várias observações e então de repente perceber que todas se encaixam e fazem sentido se fulano de tal cometeu o crime.
Os cientistas - os especialistas em descobrir o que é verdade sobre o mundo e o universo - frequentemente trabalham como detetives. Eles dão um palpite (chamado de hipótese) sobre o que talvez seja verdade. Depois dizem para si mesmos: “Se isso realmente for verdade, devemos observar tal coisa”. Isso é chamado de previsão. Por exemplo, se o mundo realmente for redondo, podemos prever que um viajante que caminhar continuamente numa mesma direção acabará no ponto de onde partiu. Quando um médico diz que você está com sarampo, ele não olhou para você e viu sarampo. A sua primeira observação lhe fornece a hipótese de que você talvez tenha sarampo. Então ele diz para si mesmo: se ela realmente está com sarampo, devo encontrar... E ele então consulta sua lista de previsões e testa-as usando seus olhos (você está com pintas?), mãos (sua testa está quente?) e ouvidos (seu peito está com um chiado?). Só então ele toma a decisão e diz: “Meu diagnóstico é que essa criança está com sarampo”. Às vezes, os médicos precisam fazer outros testes, como exames de sangue ou raio X, que ajudam seus olhos, mãos e ouvidos a fazer observações.
O modo como os cientistas usam provas para aprender sobre o mundo é muito mais engenhoso e complicado do que consigo dizer numa breve carta. Mas agora quero deixar de lado as provas, que são uma boa razão para crer em algo, e alertá-la sobre três más razões para acreditar em algo. Elas se chamam “tradição”, “autoridade” e “revelação”.
Primeiro, a tradição. Alguns meses atrás, fui à televisão para ter uma conversa com cerca de cinquenta crianças. Essas crianças foram convidadas por terem sido criadas segundo diferentes religiões: algumas como cristãs, outras judias, mulçumanas, hindus ou sikhs. Um homem com um microfone ia de criança em criança, perguntando no que acreditavam. O que elas responderam mostra exatamente o que quero dizer com “tradição”. Suas crenças não tinham nenhuma relação com provas. Elas simplesmente papagaiavam as crenças de seus pais e avós que, por sua vez, também não eram baseadas em provas. Elas diziam coisas como: “Nós, hindus, acreditamos em tal e tal”; “Nós, muçulmanos, acreditamos nisso e naquilo”; “Nós, cristãos, acreditamos numa outra coisa”.
Como todas acreditavam em coisas diferentes, nem todas poderiam estar certas. O homem com o microfone parecia achar que isso não era um problema, e nem tentou fazê-las discutir suas diferenças entre si. Mas não é isso que quero enfatizar no momento. Eu simplesmente quero analisar de onde vieram as crenças. Vieram da tradição. Tradição significa crenças passadas do avô para o pai, deste para o filho, e assim por diante. Ou por meio de livros passados através das gerações ao longo dos séculos. Crenças populares frequentemente começam de quase nada; talvez alguém simplesmente as invente, como as histórias sobre Thor e Zeus. Mas depois de terem sido transmitidas por alguns séculos, o simples fato de serem tão antigas as faz parecer especiais. As pessoas acreditam em coisas simplesmente porque outras pessoas acreditaram nessas mesmas coisas ao longo dos séculos. Isso é tradição.
O problema com a tradição é que, independentemente de há quanto tempo a história tenha sido inventada, ela continua exatamente tão verdadeira ou falsa quanto a história original. Se você inventar uma história que não seja verdadeira, transmiti-la através de vários séculos não vai torná-la verdadeira!
A maioria das pessoas na Inglaterra foi batizada pela Igreja anglicana, mas esse é apenas um entre muitos ramos da religião cristã. Há outras divisões, como a ortodoxa russa, a católica romana e as metodistas. Todas acreditam em coisas diferentes. A religião judaica e a mulçumana são um pouco diferentes; e há ainda diferentes tipos de judeus e mulçumanos. Pessoas que acreditam em coisas um pouco diferentes umas das outras vão à guerra por causa dessas discordâncias. Então você talvez imagine que eles têm boas razões - provas - para acreditar naquilo que acreditam. Mas, na realidade, suas diferentes crenças são inteiramente decorrentes de tradições.
Vamos falar sobre uma tradição em particular. Católicos romanos acreditam que Maria, a mãe de Jesus, era tão especial que ela não morreu, mas ascendeu ao Céu. Outras tradições cristãs discordam, e dizem que Maria morreu como qualquer pessoa. Outras religiões não falam muito nela e, de modo diferente dos católicos romanos, não a chamam de “Rainha do Céu”. A tradição segundo a qual o corpo de Maria foi levado ao Céu não é muito antiga. A Bíblia não diz nada sobre como ou quando ela nasceu; aliás, a pobre mulher mal é mencionada na Bíblia. A crença de que seu corpo foi levado ao Céu não foi inventada até cerca de seis séculos após a época de Jesus. No início, só foi inventada, da mesma forma que qualquer história, como “Branca de Neve”. Mas, no transcorrer dos séculos, ela se tornou uma tradição e as pessoas começaram a levá-la a sério simplesmente porque a história havia sido transmitida ao longo de tantas gerações. Quanto mais velha a tradição se tornava, mais as pessoas a levavam a sério. Ela foi por fim escrita como uma crença católica romana oficial muito recentemente, em 1950, quando eu tinha a idade que você tem hoje. Mas a história não era mais verdadeira em 1950 do que quando foi inventada, seiscentos anos após a morte de Maria.
Vou voltar à tradição no fim de minha carta, e olhá-la de outro modo. Mas antes preciso tratar das outras duas más razões para crer em alguma coisa: autoridade e revelação.
Autoridade enquanto razão para crer em algo significa acreditar pois alguém importante ordenou que você acreditasse. Na Igreja católica romana, o papa é a pessoa mais importante, e as pessoas acreditam que ele deve estar certo só porque ele é o papa. Num dos ramos da religião muçulmana, as pessoas importantes são velhos barbados chamados de aiatolás. Muitos muçulmanos se dispõem a cometer assassinatos simplesmente porque aiatolás de um país distante deram essa ordem.
Quando digo que só em 1950 os católicos romanos foram finalmente informados que tinham que acreditar que o corpo de Maria havia subido para o Céu, quero dizer que em 1950 o papa disse que isso era verdade, e então tinha que ser verdade! É claro que algumas coisas que o papa disse ao longo de sua vida devem ser verdade e outras não. Não há nenhuma boa razão para você acreditar em tudo que ele diz mais do que você haveria de acreditar nas coisas que muitas outras pessoas dizem, só porque ele é o papa. O papa atual ordenou às pessoas que não controlasse o número de filhos que vão ter. Se sua autoridade for seguida com a obediência que ele deseja, os resultados poderão ser uma terrível escassez de alimentos, doenças e guerras, causadas por superpopulação.
É claro que, mesmo na ciência, às vezes nós mesmos não vemos as provas e temos de acreditar no que foi dito por outra pessoa. Eu não vi, com os meus próprios olhos, que a luz viaja à velocidade de 300 mil quilômetros por segundo. Mas acredito em livros que me dizem qual a velocidade da luz. Isso parece “autoridade”. Mas na realidade é muito melhor que autoridade, porque as pessoas que escreveram o livro viram as provas, e qualquer um de nós pode examinar as provas com atenção no momento que quiser. Isso é muito confortante. Mas nem mesmo os padres afirmam que há provas para a história de que o corpo de Maria subiu para o Céu.
A terceira má razão para acreditar em algo é “revelação”. Se você tivesse perguntado ao papa, em 1950, como ele sabia que o corpo de Maria tinha subido ao Céu, ele provavelmente teria dito que isso lhe fora revelado. Ele se fechou num quarto e rezou., pedindo orientação. Sozinho, ele pensou e pensou, e na sua intimidade teve mais e mais certeza de suas ideias. Quando pessoas religiosas têm uma simples sensação de que algo deve ser verdade, mesmo que não haja provas de que o seja, eles chamam sua sensação de “revelação”. Não só os papas afirmam ter revelações. Isso também acontece com muitas pessoas. É uma de suas principais razões para acreditar naquilo que acreditam. Mas isso é bom ou ruim?
Suponha que eu lhe dissesse que seu cachorro está morto. Você provavelmente ficaria muito triste, e talvez dissesse: “Você tem certeza? Como você sabe? Como aconteceu?”. Suponha então que eu respondesse: “Na verdade, eu não sei se Pepe está morto. Eu não tenho provas. Só tenho uma sensação esquisita, bem dentro de mim, de que ele está morto”. Você ficaria muito zangada comigo por tê-la assustado, porque você sabe que uma “sensação” por si só não é uma boa razão para acreditar que um cachorro está morto. Você precisa de provas. Todos temos sensações e pressentimentos de tempos em tempos, e descobrimos que às vezes estavam certos, às vezes não. De qualquer forma, pessoas diferentes podem ter sensações opostas, então como decidir quem teve a intuição correta? O único jeito de ter certeza de que um cachorro está morto é vê-lo morto, ou ouvir que seu coração parou de bater, ou obter essa informação de uma pessoa que viu ou ouviu alguma prova de que ele está morto.
As pessoas às vezes dizem que devemos acreditar em sensações íntimas, senão você nunca teria certeza de coisas como “Minha esposa me ama”. Mas esse é um argumento ruim. Pode haver muitas provas de que alguém ama você. Durante todo o dia em que você está com alguém que a ama, você vê e ouve pequenas provas, e elas se somam. Não é somente uma sensação interior, como a sensação que os padres chamam de revelação. Há outras coisas para apoiar a intuição: olhares, um tom carinhoso de voz, pequenos favores e gentilezas; tudo isso serve de prova.
Certas pessoas têm forte sensação de que alguém as ama sem que isso esteja baseado em provas, e então é provável que estejam completamente enganadas. Há pessoas com uma forte intuição de que um astro do cinema está apaixonado por elas, mas na realidade o astro de cinema nem sequer as encontrou. Pessoas assim são doentes da cabeça. Sensações íntimas ou intuições precisam ser apoiadas por provas, senão você simplesmente não pode confiar nelas.
As intuições são valiosas na ciência também, mas só para lhe dar ideias que você então testa, procurando provas. Um cientista pode ter um “pressentimento” sobre uma ideia que ele “sente” estar correta. Por si só, isso não é uma boa razão para acreditar nela. Mas pode ser uma razão para passar algum tempo fazendo experimentos, ou à busca de provas. Cientistas usam a intuição o tempo todo para ter ideias. Mas elas não valem nada até que sejam apoiadas por provas.
Eu prometi que voltaria à tradição, para examiná-la de outro modo. Quero explicar por que a tradição é tão importante para nós. Todos os animais são construídos (pelo processo chamado de evolução) para sobreviver no local em que seus semelhantes vivem. Leões são construídos para sobre sobreviver nas planícies da África. O lagostim é construído para sobreviver na água doce, enquanto as lagosta são adaptadas para a vida na água salgada. As pessoas também são animais, e somos construídos para viver bem no mundo cheio de... outras pessoas. A maioria de nós não caça para obter comida, como as lagostas ou os leões; nós a compramos de pessoas que, por sua vez, a compram de outras pessoas. Nós "nadamos" num "mar de pessoas". Assim como um peixe precisa das brânquias para sobreviver na água, as pessoas precisam do cérebro que as torna capazes de se relacionarem umas com as outras. Assim como o mar está cheio de água salgada, o mar de pessoas está cheio de coisas difíceis de aprender. Como a linguagem.
Você fala inglês, mas sua amiga Ann-Kathrin fala alemão. Cada um de vocês falam a língua que lhes permite "nadar" no seu "mar de pessoas". A linguagem é transmitida por tradição. Não há outra alternativa. Na Inglaterra, Pepe é um dog. Na Alemanha, ele é ein Hund. Nenhuma dessas palavras é mais correta ou verdadeira do que a outra. As duas foram transmitidas ao longo do tempo, só isso. Para serem boas em "nadar no seu mar de pessoas", as crianças têm que aprender a língua de seu país, e muitas outras coisas sobre se o seu povo; e só quer dizer que elas precisam absorver, como papel mata-borrão, uma enorme quantidade de informações sobre tradições (lembre que essas informações são aquelas passadas dos avós para pais e deste para filhos). O cérebro da criança tem que absorver informações sobre tradições. Não é de se esperar que a criança não consiga separar a informação boa e útil, como as palavras de uma língua, das informações ruins e tolas como acreditar em bruxas, demônios e virgens imortais.
É uma pena - mas não deixa de ser assim - que, por serem sugadoras da informação sobre tradições, as crianças possam acreditar em qualquer coisa que os adultos lhes digam. Não importa se seja falso ou verdadeiro, certo ou errado. Muito do que os adultos dizem é verdadeiro e baseado em provas, ou pelo menos sensato. Mas se parte do que é dito é falso, tolo ou até malvado, não há nada para impedir as crianças de acreditarem naquilo também. E quando as crianças crescerem o que farão? Bom, é claro que contarão as histórias para a próxima geração de crianças. Então, uma vez que uma ideia se torna uma crença arraigada - mesmo que seja completamente falsa e nunca tenha havido uma razão para acreditar nela -, pode durar para sempre.
Será isso o que aconteceu com as religiões? A crença de que há um Deus ou deuses, crença no Céu, crença em que Maria nunca morreu, que Jesus nunca possuiu um pai humano, que as rezas são respondidas, que vinho se torna sangue - nenhuma dessas crenças é apoiada por boas provas. E no entanto milhões de pessoas acreditam nelas. Talvez isso ocorra porque elas foram levadas a acreditar nessas coisas quando eram tão jovens que aceitavam qualquer coisa.
Milhões de pessoas acreditam em coisas bem diferentes, porque diferentes coisas lhes foram ensinadas quando eram crianças. Coisas diferentes são ditas para crianças muçulmanas e cristãs, e ambas crescem totalmente convencidas de que estão certas e as outras erradas. Mesmo entre cristãos, católicos romanos acreditam em coisas diferentes dos anglicanos ou de pessoas como os shakers [adeptos da Igreja milênio] ou quacres, mórmons ou Holy Rolers, e todos estão plenamente convencidos de que estão certos e os outros errados. Acreditam em coisas diferentes exatamente pela mesma razão que você fala inglês e Ann-Kathrin fala alemão. Ambas as línguas são, em seu próprio país, a língua certa para se falar. Mas não pode ser verdade que religiões diferentes estão corretas em seus próprios países, pois religiões diferentes afirmam que coisas opostas são verdadeiras. Maria não pode estar viva na Irlanda do Sul (um país católico) e morta na Irlanda do Norte (que é protestante).
O que podemos fazer sobre tudo isso? Não é fácil para você fazer alguma coisa, porque você só tem dez anos. Mas você pode tentar o seguinte. Da próxima vez que alguém lhe disser algo que parecer importante, pense: “Será que isso é o tipo de coisa que as pessoas sabem por causa de provas? Ou será o tipo de coisa em que as pessoas acreditam só por causa de tradição, autoridade ou revelação?”. E, da próxima vez que alguém lhe disser que uma coisa é verdade, por que não perguntar: “Que tipo de prova há para isso?”. E, se ela não puder lhe dar uma boa resposta, eu espero que você pense com muito carinho antes de acreditar em qualquer palavra daquilo que foi dito.
De seu querido
Papai"
Nossa, MUITO BOM! FANTÁSTICA essa carta, perfeita mesmo!
ResponderExcluirDepois vou publicá-la também, mas só ela, sem comentários mesmo, acho que já é o suficiente. ;)
Abraço pra vocês!
Simplesmente sensacional essa carta. O Dawkins sempre vem com esses textos informativos, de fácil entendimento e ao mesmo tempo, pode-se dizer, poéticos. No perfil do meu orkut até coloquei um poema dele sobre o privilégo que é estar vivo. Muito bom.
ResponderExcluirAbraço pra vcs, pessoal! Muito bom!
Cada palavra de Richard Dawkins vai lhe custar mais caro do que ele pode pagar. Que Deus tenha dele muita misericórdia. Muita mesmo.
ResponderExcluirQue criança de 10 anos vai ler essa porrada de texto?
ResponderExcluirDAWKINS É, E SEMPRE FOI UM VERDADEIRO BABACA PSEUDO-CULTO. SÓ...
ResponderExcluirAnônimo disse...
ResponderExcluirCada palavra de Richard Dawkins vai lhe custar mais caro do que ele pode pagar. Que Deus tenha dele muita misericórdia. Muita mesmo.
Meu amigo vocênão entendeu a carta. Richard Dawkins iria fazer apenas uma pergunta para ti:
“Que tipo de prova há para isso?”
Muitas das coisas em que Dawkins acredita não passam também, em muitos casos, de mera tradição da comunidade científica que aceita a linha de pensamento evolucionista. Sabemos que no terreno do evolucionismo até hoje nada é comprovado (experimentado), quando sem respostas convincentes eles apontam para o tempo (ex:cem milhões de anos). O evolucionismo não passa de "teoria" depois questionada pelo próprio Darwin que orientou cuidado com o assunto.
ResponderExcluirDawkins não acredita em Deus porque não há provas de sua existência mas,sustenta a sua vida na "fé" em um sistema que é montado sobre suposições.
Digo que o elemento que daria credibilidade a "teoria" da evolução, seria um fóssil de transição, tipo meio lagarto e meio mamífero que nunca nos foi apresentado pela comunidade científica.Durante anos tentaram nos empurrar alguns crânios e espinhas de peixes, mas logo foram desclassificados.
As palavras que vou usar podem parecer pesadas, mas creio que evolucionistas assim como o Dawkins, que cêem que viemos da desordem para a ordem, que do nada viemos(explosão, sopa primordial, ameba, etc.)e para o nada vamos e ignoram a complexidade da natureza cuja a mente humana "jamais" explicará, são os mais miseraveis dos homens pois vivem sem esperança. Prefiro e convido você a ter fé em Deus pois me sinto nobre demais pra ter vindo uma ameba e terminar como estrume.
O assunto é complexo, mas parei para dar a minha contribuição
Obs. Não discordo de tudo o que ele falou. Existem algumas verdades, mas verdades com mentiras podem ser desastrosas.
Obs. Quando citei esperança, fé e Deus, foi pra convidá-lo a pesquisar sobre o assunto. Não ouça só um lado.
Quanta merda, nota-se claramente que ele tem uma amargura muito forte.
ResponderExcluirCada palavra de Richard Dawkins vai lhe custar mais caro do que ele pode pagar. Que Deus tenha dele muita misericórdia. Muita mesmo.
ResponderExcluiracabou de ler o texto e nao entendeu absolutamente nada...
essas pessoas são casos perdidos, parecem cavalos com aqela coisa q tampa as laterais dos olhos...só vê oq qerem q ele veja.
esse colega cristão ae que comentou, já perdeu a capacidade de racionalizar sobre as coisas!
só me resta uma coisa a dizer a esse tipo de pessoa:FODA-SE o seu deus!!!
eu nao acredito nessa lavagem cerebral, escapei desse abismo!
e "SE" (mesmo eu tendo a mais ABSOLUTA certeza que ele nao existe) ele exista, eu preferíria ir pro inferno doqe ir para o lado d uma criatura tao perversa e sem excrúpulos como esse deus dos cristaos... ele tem um péssimo senso de humor!
KKKKKKKKKKKKKK
pensem, evoluam!!!
legal mas se esse blog não é visto por crianças não faz muito sentido pq esses pensamentos são bem primários qualquer pessoa normal pensa + ou - assim então não acrescenta nada na minha vida e de muitos q leram .
ResponderExcluirEntendi sim. Dawkins fala à sua filha de 10 anos em sua carta sobre o perigo de se crer sem experimentação em tradições. Nessa carinhosa carta de pai, ele está se antecipando e tentando persuadir sua filinha a pensar como ele, o que na carta ele recrimina (tradição passada de pai pra filho).
ResponderExcluirAo comentarista que "ri", chama palavrões e ignora DEUS diria que caso perdido é o de quem de cara já prefere o inferno. Diria também que um macaco (seu ancestral)é mais evoluido que você. Volto a dizer que acreditar em DEUS não é dar um pulo no no escuro. A ciência não está de mal com Deus.
Quando digo que um macaco é mais evoluido que você, é porque nenhuma criatura quer o seu próprio mal, no entanto vc diz que prefere o inferno (inferno segundo alguns é um lugar terrível).
Obs. Não acredito em inferno como um lugar de tormento eterno como pensam alguns.
Você falou em lavagem cerebral, mas olhe pra vc mesmo. O que bebe, come, veste, assiste. O seu linguajar tipo - Aí galera, balada, tá bombando, demorô!. Ah! e o que dizer das cervejas, cigarros, carros, revistas, game's... Ufa!!!
certamente quer queira ou não és "lavado" também.
finalizo dizendoo que por acreditar em DEUS, não sou nenhum homem bomba nem extremista, não concordo com isso e não concordo com muitas coisas ditas por certos cristãos, que acabam fazendo uma salada de interpretação. Quando vejo estas coisas, assim como Dawkins vou aos livros estudar e buscar respostas.
Crendo em DEUS, vivo tranquilo e aguardando algo melhor no futuro, não quero o "inferno" (?) e não o desejo pra ninguém.
Sabe! crendo em DEUS, não perco nada pois tento viver em conformidade com o que ELE orienta. Se ELE não existe estarei bem, pois não vivi uma vida desgastante, degradante e solitária, agora se ELE existe e é o criador de tudo isso que se conhece e muito mais, estarei ao lado DELE também, entendeu?
Não! Não! definitivamente eu não prefiro o inferno, e nem Dawkins prefere, pois ele mesmo diz com sensatez que só não aceita DEUS por causa de provas materiais.
Dawkins é o cara!
ResponderExcluirconcordo com vc, mas ser o cara não é tudo.
ResponderExcluirDEUS é tudo.
Pensando cientificamente ou não, uma coisa é certa nunca vi prova nenhuma de algum tipo de Deus no mundo, logo não vejo motivo nenhum para desperdiçar minha vida adorando um amigo imaginário. Quem tem alguma prova que mostre.
ResponderExcluirPensamento ignorante achar que só porq as pessoas não acreditam em Deus eles são deprimidos ou amargurados que idiotice kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk uma risada bem longa para vcs verem como eu sou triste por não acreditar em Deus.
Excelente texto, e uma ótima reflexão. Se eu tiver uma filha, ela com certeza lerá esta carta. =)
ResponderExcluirwww.desordempublica.com.br
Carlos, nem eu e nem ninguém vai te mostrar provas materiais da existência de Deus, assim como quem desacredita também não pode provar coisa alguma da inexistência de Deus. Quando atrelamos a real felicidade a Deus é porque cremos como a bíblia diz, que Ele nos criou e o universo também.
ResponderExcluirSendo criador e nos presenteando com inteligência, livre arbítrio e sentimentos nobres, que nenhum outro ser vivo do planeta possui, então creditamos a Ele a felicidade em sua plenitude e é disso que falo no texto anterior.
Carlos, convido vc a argumentar e não debochar. Somos livres para acreditar no que quiser e defender nossas convicções. Acredito sermos inteligentes o bastante para isso.
Carlos, a sua afirmação de que é feliz Sem Deus pode ser questionada. Depende muito do que vc entende por felicidade. Quem é feliz de verdade, não espera por momentos ou pessoas para se alegrar, mas é feliz apesar das turbulências da vida, pois acredita nas promessas contidas nas palavras inspiradas e sem contraindicação contidas na Bíblia. Cremos que somente Deus pode nos dar a verdadeira felicidade.
-Ser feliz é viver para uma felicidade que a vida por si só, em suas efêmeras alegrias, nunca poderá nos proporcionar.
Os que acreditam em Deus não veem problema nenhum em atribuir a Ele todo o poder e toda a glória.
Deixo um dos textos bíblicos que digo não ter contraindicação, pois não ofende a ninguém e dá exemplo de um homem feliz.
Salmos 1:1 - ''Feliz o homem que... não anda segundo o conselho dos ímpios (Que despreza a religião, pais, a moral, a justiça etc., nem se detém no caminho dos pecadores (qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada das Leis reveladas, não atingir um alvo, ideal ou padrão.), nem se assenta na roda dos escarnecedores (Que ou quem despreza ou zomba). Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor [Bíblia], e nela medita dia e noite''...!
Leia a bíblia, questione, mas leia.
Bem.... e quais são as provas da evolução a partir do "caldo primordial"?
ResponderExcluiré lamentável ver esses tipos de comentários... peço a Deus que tenha misericórdia dessa gente... A MAIOR PROVA Q EU TENHO DA EXISTÊNCIA DE DEUS É MINHA FÉ, e pra mim isso basta! qnto ao fulaninho que diz não ter certeza da existência de Deus, e do mal o menor, pois se Ele existir estará seguindo os ensinamentos dEle, a vc eu digo q Deus precisa de mais do que isso e está na hr de vc rever seus conceitos e pensar o que realmente é servir a Deus.....
ResponderExcluirOBS: texto muito bom!
Carlos vc é um filho da puta, vc nasceu do ovo
ResponderExcluirO amor de Deus é brilhante...Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor Deus é amor
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