A sociedade, principalmente a nova geração, está passando por uma mudança de hábito drástica e um comportamento que dificilmente poderia ter sido imaginado. E grande parte desta mudança esta sendo causada por uma tecnologia capaz de ligar quantas pessoas, individualmente, for necessária de uma só vez, em um espaço não existente, desconhecido, mas que já se pode considerar no mínimo igualmente infinito cosmologicamente tal como o espaço físico em expansão.
Um local onde nenhum governo, nenhuma empresa, ou instituição é capaz de controlar. Um lugar sem tendências impostas horizontalmente, um lugar onde existe liberdade de conteúdos e informações, de escolhas e descobertas. Tudo organizado pela própria comunidade.
É, mas tudo nem sempre foi tão "bonito", e talvez nem tenha sido feito para ser tão bom para o social. Essa é a história da Internet:
As primeiras tecnologias de comunicação existentes dependiam do estabelecimento de redes de conexão, que eram baseadas fundamentalmente em sistemas hierárquicos, com a presença de um elemento central, que é o chefe do comando e possui o controle de todas as ações empreendidas.
Durante a Guerra Fria, o temor era que uma única bomba nuclear do inimigo pudesse eliminar completamente qualquer forma de comando ou controle entre o Pentágono e as instalações militares norte-americanas espalhadas pelo mundo, em virtude do modelo tradicional de comunicação entre as altas patentes militares e o governo dos Estados Unidos.
Se o centro – no caso o Pentágono-, for destruído nenhuma comunicação seria possível com qualquer um dos demais nós.
Diante disso, em 1964, a consultoria Rand Corporation foi contratada pelo governo norte-americano para auxiliar na solução do problema. Depois de um intenso estudo dos sistemas de comando e de controle de Departamento de Defesa, a Rand sugeriu a criação de um sistema de comunicação não hierárquico para substituir o modelo tradicional, além de propor a implementação de redes de comutação de pacotes.
O modelo do sistema de comunicação não hierárquica assemelha-se a uma esfera, na qual cada nódulo está conectado com todos os outros e ainda com a central por múltiplos links, não existindo, portanto, um ponto central vulnerável que, uma vez eliminado, comprometa os demais.
Mesmo que ele seja anulado, a mensagem ainda será enviada por algum nódulo a outro por diversas rotas alternativas. E tudo isso acontece numa velocidade instantânea.
A informação é rápida, pois ela é enviada diretamente no destino, não é necessário nenhum intermediário na interferência. As distancias virtuais perdem todo o sentido comum que conhecemos sobre espaço e tempo.
Fisicamente, a internet equivale a uma “superestrada” de informações – um mecanismo de transporte que conduz os dados por um caminho de milhões de computadores interligados. E sem nenhuma linearidade ou padronização para se organizar.
Essa não linearidade que a Internet possui é invejável, e ao mesmo tempo detestada outros meios. Encontram-se também as diferenças entre o material impresso e o visualizado na tela do monitor de um computador, embora afete (segundo estudos) o modo como as pessoas absorvem as mensagens que se tenta transmitir e reagem a elas – no sentido de causar certo cansaço -. Também é conclusivo que seja apenas a falta de costume, diante do fato de que somos criaturas que se adaptam. Além dos benefícios serem bem mais interessantes.
Por exemplo, o fator da instantaneidade. Grandes acontecimentos – como desastres da natureza, tragédias causadas por homens, grandes descobertas, informações sociais e até curiosidades no mundo inteiro são sempre retratados primeiramente pela internet.
Outros meios não tiveram esta oportunidade. A TV, o rádio e a impresso possuem um espaço físico onde trabalham e também possuem horários, ao contrário de internet.
É fato lembrar também que os veículos de mídia impressa e de mídia eletrônica sofrem severas restrições de espaço e tempo. Além disso, um editor determina o que é ou não uma notícia, o que vai ou não ser publicado. Na internet, outra grande vantagem é a liberdade de informar que pode ser dirigida para a audiência sem nenhum filtro.
E essa pessoa que recebe esta informação, ou melhor, que busca ela, e interage está no escritório ou na casa fisicamente mais próxima do computador do que a televisão permite ou simplesmente da não capacidade natural de se interagir.
Além de tudo a acessibilidade é incrível, talvez nos esqueçamos, mas a Web está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 das por ano!
Bem vindos a este novo tempo que entrou tão silenciosamente. Um mundo onde os válores estão flutuando e de mistificando, nada mais que se encaixe mais perfeitamente do que a galáxia perdida e complexa da internet. O primatólogo Emil Menzel tem toda a razão quando explica a eterna cumplicidade entre os seres e o ambiente.
Um local onde nenhum governo, nenhuma empresa, ou instituição é capaz de controlar. Um lugar sem tendências impostas horizontalmente, um lugar onde existe liberdade de conteúdos e informações, de escolhas e descobertas. Tudo organizado pela própria comunidade.
É, mas tudo nem sempre foi tão "bonito", e talvez nem tenha sido feito para ser tão bom para o social. Essa é a história da Internet:
As primeiras tecnologias de comunicação existentes dependiam do estabelecimento de redes de conexão, que eram baseadas fundamentalmente em sistemas hierárquicos, com a presença de um elemento central, que é o chefe do comando e possui o controle de todas as ações empreendidas.
Durante a Guerra Fria, o temor era que uma única bomba nuclear do inimigo pudesse eliminar completamente qualquer forma de comando ou controle entre o Pentágono e as instalações militares norte-americanas espalhadas pelo mundo, em virtude do modelo tradicional de comunicação entre as altas patentes militares e o governo dos Estados Unidos.
Se o centro – no caso o Pentágono-, for destruído nenhuma comunicação seria possível com qualquer um dos demais nós.
Diante disso, em 1964, a consultoria Rand Corporation foi contratada pelo governo norte-americano para auxiliar na solução do problema. Depois de um intenso estudo dos sistemas de comando e de controle de Departamento de Defesa, a Rand sugeriu a criação de um sistema de comunicação não hierárquico para substituir o modelo tradicional, além de propor a implementação de redes de comutação de pacotes.
O modelo do sistema de comunicação não hierárquica assemelha-se a uma esfera, na qual cada nódulo está conectado com todos os outros e ainda com a central por múltiplos links, não existindo, portanto, um ponto central vulnerável que, uma vez eliminado, comprometa os demais.
Mesmo que ele seja anulado, a mensagem ainda será enviada por algum nódulo a outro por diversas rotas alternativas. E tudo isso acontece numa velocidade instantânea.
A informação é rápida, pois ela é enviada diretamente no destino, não é necessário nenhum intermediário na interferência. As distancias virtuais perdem todo o sentido comum que conhecemos sobre espaço e tempo.
Fisicamente, a internet equivale a uma “superestrada” de informações – um mecanismo de transporte que conduz os dados por um caminho de milhões de computadores interligados. E sem nenhuma linearidade ou padronização para se organizar.
Essa não linearidade que a Internet possui é invejável, e ao mesmo tempo detestada outros meios. Encontram-se também as diferenças entre o material impresso e o visualizado na tela do monitor de um computador, embora afete (segundo estudos) o modo como as pessoas absorvem as mensagens que se tenta transmitir e reagem a elas – no sentido de causar certo cansaço -. Também é conclusivo que seja apenas a falta de costume, diante do fato de que somos criaturas que se adaptam. Além dos benefícios serem bem mais interessantes.
Por exemplo, o fator da instantaneidade. Grandes acontecimentos – como desastres da natureza, tragédias causadas por homens, grandes descobertas, informações sociais e até curiosidades no mundo inteiro são sempre retratados primeiramente pela internet.
Outros meios não tiveram esta oportunidade. A TV, o rádio e a impresso possuem um espaço físico onde trabalham e também possuem horários, ao contrário de internet.
É fato lembrar também que os veículos de mídia impressa e de mídia eletrônica sofrem severas restrições de espaço e tempo. Além disso, um editor determina o que é ou não uma notícia, o que vai ou não ser publicado. Na internet, outra grande vantagem é a liberdade de informar que pode ser dirigida para a audiência sem nenhum filtro.
E essa pessoa que recebe esta informação, ou melhor, que busca ela, e interage está no escritório ou na casa fisicamente mais próxima do computador do que a televisão permite ou simplesmente da não capacidade natural de se interagir.
Além de tudo a acessibilidade é incrível, talvez nos esqueçamos, mas a Web está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 das por ano!
Bem vindos a este novo tempo que entrou tão silenciosamente. Um mundo onde os válores estão flutuando e de mistificando, nada mais que se encaixe mais perfeitamente do que a galáxia perdida e complexa da internet. O primatólogo Emil Menzel tem toda a razão quando explica a eterna cumplicidade entre os seres e o ambiente.
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