Neste texto vou abordar uma verdade que parece tão familiar a todos, porém indecifrável e incontestável.
No livro de Merleau-Ponty, "O Olho e o Espírito", o autor trata do nosso olhar e a relação que ele tem com o nosso espírito – o que somos.
Merleau aponta que o nosso olhar não se envolve com o mundo, o mundo está apenas em repouso absoluto, no entanto, é nosso espírito que cria as propriedades para tudo aquilo que acreditamos estar observando.
Nós enxergamos os mesmo contornos, as mesmas cores, os mesmos formatos das coisas, mas são as significações das coisas que são dissimuladas e coincidentes parciais para cada um de nós.
O filósofo gasta grande parte do seu livro falando sobre a imagem que cada ser vê ao olhar para si próprio no espelho.
De acordo com Merleau, as pessoas olham-se no espelho esperando conseguir ver o que as outras pessoas veem sobre elas mesmas, o que o autor considera algo inútil.
O pensador explica que cada pessoa enxerga “em si”, ou seja, de acordo com a sua percepção de mundo, sendo está que cria todos os valores, propriedades e significações para o ser.
Desta forma cada um enxerga o mundo de modo diferente, mesmo que esteja olhando para a mesma coisa.
Quando a pessoa se olha no espelho esperando ver a imagem que outros veem dela, apenas vê a imagem que ela possui de si própria.
Já quando outra pessoa a olha vê uma imagem diferente, e assim independente da quantidade pessoas que a observarem, cada uma verá de um modo diferente.
Merleau aponta que o nosso olhar não se envolve com o mundo, o mundo está apenas em repouso absoluto, no entanto, é nosso espírito que cria as propriedades para tudo aquilo que acreditamos estar observando.
Nós enxergamos os mesmo contornos, as mesmas cores, os mesmos formatos das coisas, mas são as significações das coisas que são dissimuladas e coincidentes parciais para cada um de nós.
O filósofo gasta grande parte do seu livro falando sobre a imagem que cada ser vê ao olhar para si próprio no espelho.
De acordo com Merleau, as pessoas olham-se no espelho esperando conseguir ver o que as outras pessoas veem sobre elas mesmas, o que o autor considera algo inútil.
O pensador explica que cada pessoa enxerga “em si”, ou seja, de acordo com a sua percepção de mundo, sendo está que cria todos os valores, propriedades e significações para o ser.
Desta forma cada um enxerga o mundo de modo diferente, mesmo que esteja olhando para a mesma coisa.
Quando a pessoa se olha no espelho esperando ver a imagem que outros veem dela, apenas vê a imagem que ela possui de si própria.
Já quando outra pessoa a olha vê uma imagem diferente, e assim independente da quantidade pessoas que a observarem, cada uma verá de um modo diferente.
Concordo com Ponty, cada um enxerga o mundo de modo diferente, mesmo que esteja olhando a mesma coisa. É por isto que a sensibilidade, aliada ao conhecimento, faz o homem ter um outra ótica sobre a cultura.
ResponderExcluirFernando Marques
Documentarista - 48 anos
Lindíssimo seu espaço, seu texto. Sempre fico impressionada com o que o conhecimento das versões da "verdade" tem de libertador. Se por um lado, a vasta semiose é exaustiva, por outro, é uma passagem para o livre-arbítrio. Aderi à delícia de ver o mundo como o Jardim Selvagem proposto por Lestat de Lioncourt, de Anne Rice: um mundo feito de estética e prazer, de afeto e multiplicidade, de beleza atordoante. Gostei demais de me deparar com Ponty e poder me sentir um caleidoscópio só de ler. Dinamara Garcia, escritora: http://www.vampirosnainternet.blogspot.com
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